Blog da RS.T - Real Esseponto do Tinto - Coimbra - Os Três Pastorinhos também bebiam o seu copito
30/09/05
Morreu Antunes Varela, por Cap. Haddock
23/09/05
Parintins E O Bumba Meu Boi, por Kazinha
Boi de Parintins
Situada na Ilha de Tupinambarana, à margem direita do rio Amazonas, a 420 quilômetros de Manaus e quase na fronteira com o estado do Pará, Parintins, hoje com cerca de 80.000 habitantes, é uma simpática e agradável cidade média do interior amazonense. Uma vez por ano, no mês de junho Parintins se transforma em um caldeirão de tradições, música e turismo. É o FESTIVAL FOLCLÓRICO DE PARINTINS, que divide moradores e visitantes em duas cores e paixões: o vermelho, que representa o boi-bumbá Garantido, e o azul, que marca o lado do boi Caprichoso.
A rivalidade é ferrenha, mas sempre respeitando a cordialidade. Tanto que os integrantes de Caprichoso, ou Garantido, limitam-se a chamar o rival de "contrário". E para abrilhantar a festa, a cidade de 80 mil habitantes mais que dobra de tamanho, ficando com mais de 100 mil pessoas entre Parintinenses e turistas.
Boi Garantido
o Bumbódromo
No Bumbódromo, cada Boi se apresenta durante 3 horas nos três dias de festival. A ordem das apresentações é sempre definida por sorteio. O que encanta a todos são as alegorias luxuosas, os fogos e tudo o que eles fazem para dar vida as lendas contadas por Caprichoso e Garantido
São nove da noite, o apresentador do Boi cumprimenta a platéia (o próximo Boi irá se apresentar por volta da meia-noite). Em seguida a toada começa a incendiar a arena. E o Bumbódromo literalmente treme.
Bumbódromo de Parintins
A Música
O espetáculo acontece ao som dos tambores - levado por mais de 400 ritimistas- e de ao menos uma dezena de toadas, sempre acompanhada pela galera do boi que está se apresentando. Toada é o nome da canção dos bumbás.
O espetáculo grandioso
Nas três noites do Festival, Caprichoso e Garantido se apresentam, durante três horas cada um, para aproximadamente 40.000 espectadores. São 2.500 brincantes em cada Boi que desenrolam uma estória pontuada com figurinos requintados, alegorias complexas e gigantescas, lendas exóticas e personagens amazônicos. E, nos dois lados do bumbódromo, as duas animadíssimas e incansáveis torcidas participam do espetáculo: a vermelha, do Garantido e a azul, do Caprichoso. Chamadas de "galeras", têm uma função toda especial: seu desempenho é fundamental na contagem dos pontos da apresentação; elas participam de ensaios e fazem um show à parte. Quando é o seu Boi que está se apresentando, treme aquela metade do Bumbódromo, enquanto a torcida "contrária" fica no mais respeitoso silêncio.
A animação das galeras
A torcida de cada boi recebe o nome de GALERA, e forma um espetáculo delirante durante as 03 horas de apresentação de cada boi, cantando (gritando), dançando com movimentos expressivos e conjuntos usando adereços de mão, distribuídos em kits antes de cada apresentação. A animação da galera vale ponto no momento da apuração final, portanto eles tem que dar o melhor de si a cada dia de apresentação.
Eles fazem coro na hora de cantar as toadas.
Não pode vaiar, gritar e nem xingar, tem que ficar calado durante a apresentação do boi contrário, sob pena de perder pontos. Tem toadas, que são músicas criadas exclusivas dos dois bois para suas galeras. É UM ESPETÁCULO A PARTE!!
Eu particularmente sou uma torcedora FANÁTICA, quando a marujada e o Caprichoso entram na arena eu não sei se grito, canto ou choro, É EMOCÃO PURA!!
Galera do boi Caprichoso
Galera do boi Garantido
Opinião pessoal:
Expressar em um post toda emoção que se vive em Parintins realmente pode até ser uma coisa sem entendimento, principalmente para quem não conhece a festa. Para ser sincera só sabe o que se vive na Ilha da Alegria quem para lá vai, fui a primeira vez com 15 anos e quando entrei na arena pensei que fosse morrer de tanta emoção e confesso que ainda não passei por outra emoção maior que essa, passei anos sem ir a Parintins, mas a cada ano que vou aquela emoção dos meus 15 anos me visita novamente.
Como diria Pedro : “Não tem preço sentir o azul do Caprichoso e o vermelho do Garantido, se sentir no meio de uma rivalidade ímpar, onde um adversário respeita o outro, pois como yin e yang, um não existe sem o outro. Não tem preço estar num lugar onde as pessoas, mesmo contrárias na paixão, sabem deixar as diferenças de lado pra juntos curtirem o som das toadas que emanam dos carros, das casas, das praças; com provocações, mas sem brigas; sentir que as pessoas que ali estão querem brincar, se divertir, voltar a ser criança, sair da realidade, num sonho chamado Parintins. Troque sua dúvida pela emoção e seja mais um a dizer VALE A PENA!!”
Aguardo vocês o ano que vem em Parintins para conhecerem não só o meu touro negro como o boi contrário!!
Site recomendado : http://www.pontodevista.com/gale_f.htm
22/09/05
“O Código Malhoa”, por Eleutério Brown
Cá estamos, Gisela. Ora então, os “Bêbados”. Já sinto arrepios… Nunca se soube porque é que aquele bêbado do centro está a sorrir, pois não? – Não…o próprio Malhoa sempre foi muito evasivo nos escritos que deixou acerca do quadro. E quem tentou investigar…. coitado do Cardoso... - Gisela, esta não é a altura para reabrir feridas. Coragem! Repara, está um pedaço de pano cozido ao colarinho do casaco do morto! Diz assim: “Lavar a 50 graus”. O que é que isto significa, rapariga? - Hhhmmmm, é claramente uma coordenada para localização de alguém. - O Lavar, claro… - Não, não, desconfio que o nome desse francês é para despistar. Conheço a técnica. Numa célebre investigação que dirigi nos Estados Unidos, sobre um assassinato junto a uma reprodução dos “Bêbados” no
Boa tarde. - Boa tarde, trazem moedas para a troca? - Moedas? - Claro, não está a ver alí escrito “grupo onomástico”? – Pensávamos que era uma ordem onomástica. Queriamos entrar em recolhimento espiritual. Mas porquê “Os Josés”, já agora? - Olhe, só o fundador é que lhe podia explicar isso, mas morreu antes da primeira reunião. Por uma qualquer estranha razão, todos os que convocou se chamavam José. - Isso é suspeito… Gisela, vamo-nos esconder naquele beco!...- Já podemos sair, chefe? - Sim, mas com cautela. Vamos voltar ao interrogatório. Psst, olhe lá,
Boa tarde, o senhor Mário está? - Não, foi ontem ver os “Bêbados”, do Malhoa, e ainda não voltou. Estamos preocupados porque se esqueceu cá da bomba para as crises de asma. - E isso tem acontecido muito? - Desculpe, não posso dizer-lhe mais nada. Compreendam... E agora vão-se embora, por favor. Tenho a vida
(Continua. Vai-se descobrir nos próximos capitulos que o Freitas é afinal o pai da Gisela; que o Chefe é na verdade o mandante do crime e que o Malhoa afinal sabia muito mais do que aquilo que contou, nomeadamente que a Gioconda casou secretamente com o bêbado do centro, que é o Freitas, filho do senhor José, e que vivem os dois em parte incerta na serra da Lousã, na pequena aldeia do Candal, junto ao moinho de água, onde se dedicam à produção de licor de urtigas, cujo segredo é, afinal, o motivo pelo qual tantas pessoas têm sido mortas ao longo dos anos junto ao quadro, que retrata na verdade uma prova cega de whiskies, o que justifica a referencia à tal capela na Escócia, como se vai ver).
06/09/05
De Lascaux a NY: uma breve história da arte ocidental, por Argonauta Tatuado
05/09/05
04/09/05
Katrina Eufémia, por Fura também Cão
O meu primo com nome de mulher, o Furacão, fez das dele.
Tornou Nova Orleães numa Nigéria taliqual.
Peninha dos negros e dos brancos à la americaine? Pas moi.
Se os nazis tivessem ganho a Segunda GM, que diferenças hoje?
Nenhuma, à excepção dos judeuzitos de merda.
Katrina Eufémia: je t’aime!
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