
"Falei ao telefone com o David Lynch depois de ler o argumento de Blue Velvet e disse-lhe: David, tens de me dar o papel de Frank Booth, porque eu sou o Frank."
Blog da RS.T - Real Esseponto do Tinto - Coimbra - Os Três Pastorinhos também bebiam o seu copito

No dia 27 de Fevereiro de 1977 fui, pela primeira vez na vida. ver um jogo de futebol. O meu pai levou-me a ver o Benfica que defrontou a Académica (na altura CAC) no estádio Municipal de Coimbra. Até aí eu gostava, principalmente, de jogar futebol mas só isso. Não sabia muito das equipas, mas depois desse jogo tornei-me um apreciador a sério da bola. Do Benfica sempre fui, mesmo muito antes desse jogo.
Frank Booth, “O Animal”, de Blue Velvet (David Lynch, 1996). Antes de tudo o resto, Blue Velvet é filme muito, muito bem feito! Fico-me apenas por um singelo pormenor, porque não é sobre a obra em si este texto: David Lynch tem arte e engenho para mudar quatro vezes seguidas de trilha sonora nos primeiros quatro minutos e meio de filme! E resulta sempre bem.
Ainda por cima antecedido por uma introdução de cerca de 10 minutos com o saudoso João Bénard da Costa que fez o favor de nos explicar porque é que este é um dos filmes da vida dele. Foi, portanto, uma grande noite televisiva.
A menina era conhecida por duas características base. Os peitinhos em forma de pêra pronunciada e os gemidos sonoros e diferentes de tudo quanto se ouvira até então. Depois, ainda ficou mais conhecida. Meteu tudo dentro da prisão, desde a gerência da agência de modelos Jim South's World, bem como a gerência, staff, actores e actrizes da X-Citement Vídeo, Inc. Foi tudo dentro. Dezenas e dezenas de pessoas, arrastadas num processo que durou anos e anos com acusações federais de violação de menor. Os próprios Ron Jeremy e Tom Byron tiveram que assentar o cu no mocho e defenderem-se numa de Chuck Berry: "Well She Did Looks Old Enough For Me!"
Vivemos num país que bateu todos os records históricos de desemprego. Mas continuamos a ser «representados« por cerca de 300 parasitas parlamentares (salvo algumas excepções) pagos principescamente e sujeitos de regalias obscenas.
E pronto! Ou melhor, quase pronto, estou quase a acabar uma das maiores aventuras literárias da minha vida, a leitura do excelente 2666 do escritor chileno Roberto Bolaño. Foi uma grande aventura literária porque, para além da sua indiscutível qualidade literária, trata-se de um dos maiores senão do maior livro que alguma vez li: nada menos que 1030 páginas de literatura a sério!
Melhor equipa! Melhor ataque! Melhor defesa! Melhor meio campo!Melhor marcador! Melhor jogador! Melhor treinador! Melhor presidente! Melhor director desportivo! Melhores adeptos! Melhor estádio! Melhor águia! MELHORES!
Há dois tipos de espécimes na fauna chuchialista: a espécie grunha ou feroz e a espécie afável ou mansa. A espécie grunha do partido inclui, entre outras, personalidades como o próprio ingenheiro, o silva pereira, o santos silva, o lello, o vitalino canhas, a dupla pedreira & valter (uma associação ao melhor nível da dupla Bucha e estica, aqui numa versão parola), o vara e mais uns quantos.... Ultimamente, em nome do tal lifting que, segundo o ingenheiro dos projectos da covilhã, era necessário fazer no partido, surgiu uma nova fauna chucha: a espécime «mansa». Tal é o caso do patético assis que até nome de santo tem ou da actual ministra da educação ou dos bonacheirões da família soares e barroso..
