11/02/09

P.S. I Love You, por João Lenão

Ainda a propósito do corajoso artigo de Mário Crespo que está aí em baixo, fui alertado por um comentador para a existência de um blog - mais um! - daqueles que se dedicam à defesa esganiçada do governo e do ingenheiro socrates. Trata-se do blog da namorada do senhor ingenheiro, de seu nome fernanda câncio. Passei por lá e nem acreditei no que a senhora escreveu. Câncio ousa adjectivar a cabeça de Crespo e duvidar do seu estatuto de jornalista, da sua deontologia e da sua imparcialidade.

Mas a dona cancia não se enxerga? Uma pessoa com o envolvimento público e notório que ela tem com o primeiro ministro, devia pura e simplesmente abster-se de se pronunciar sobre matérias que envolvem o seu mais que tudo. Isto é o bê a bá da deontologia da sua profissão. Uma namorada do primeiro ministro e alegadamente jornalista (das sérias) vir clamar contra a falta de imparcialidade de um colega num caso que envolve o namorado da primeira é absolutamente PATÉTICO! Qualquer profissional de qualquer profissão que avalie os méritos de um irmão, de um namorado, de seja quem for com quem tenha uma ligação afectiva forte, como é o caso, deve manter a reserva e respeitar - por mais que lhe custe - uma espécie de nojo na matéria. É elementar. Mas a senhora não só defende acerrimamente - e não é a primeira vez que o faz - o namorado, como ainda tem a audácia de classificar a cabeça, a deontologia e a seriedade de Crespo... Mas tá tudo maluco?


De qualquer modo esta falta de pudor no que toca ao envolvimento de familiares e entes queridos nestas questões, nem é novidade por aquelas bandas: basta recordarmos a proliferação de familiares ligados a pinto de sousa no famigerado caso fripor. Se é normal que familiares de um ministro a quem compete decidir sobre concessões que envolvem milhões, estivessem ligados ao caso fripor, como é que a sra câncio, se há-de aperceber de como é patética a sua posição de apassionata ofendida em relação ao Mário Crespo? Esta redução do governo a uma espécie de núcleo duro afectivo e familiar que cerra filerias em defesa da vítima das «campanhas negras» é mais uma característica engraçada da governação mais bizarra de que há memória no Portugal pós 25 de Abril.



61 comentários:

Anónimo disse...

e pronto, já estou aqui a ver uma malha. se o santinho silva te apanha vais ter que passar uma note co inginheiro. ai vais, vais. ainda não se percebeu que isto é uma democracia desde que afinemos todos pelo mesmo? se não, cacetada neles. viva o 25 de abril. sempre. argh

Soldado

Anónimo disse...

atão e o link prá minina Fernandinha?

e permite groinks por lá?


megafome

Anónimo disse...

em face da suspeita generalizada o Sócrates só tinha uma coisa a fazer que era expor as contitas bancárias e o património e justificar de onde lhe vem a coisa e que os ordenados de deputado e ministro lhe possibilitaram aquilo. quem não deve não teme. isto foi defendido ontem pelo bastonário dos advogados pré judice, de quem não recordo o nome, na sic noticias e parece-me bem. acabava a suspeita. ou não.

é que se bem se recordam houve uma outra polémica com o sócrates como secretário de estado ou ministro do ambiente ou lá o que foi, e que se relacionou com o apartement de luxe que o rapazola comprou em Lisboa declarando metade do valor dos outros compradores de andares semelhantes no mesmo prédio. pode ter sido um bom preço. ou não.

moscardo da fruta

Anónimo disse...

« Projectos na Guarda
Casas de Sócrates vão ser investigadas pela PJ e Ministério Público (Sol)

Os polémicos projectos assinados por José Sócrates no concelho da Guarda nos anos oitenta vão ser investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária. Vários projectos de casas realizados pelo primeiro-ministro levaram entre um a oito dias a ser aprovados pelo executivo.»

Anónimo disse...

Eu não é por nada, mas...

1 - Se a câncio é namorada do socras, não é natural que nele confie e, logo, que o defenda? Não é a ordem natural das coisas que assim aconteça? Se fose o conrário é que estaria tudo maluco, digo eu.

2 - Mas quem é afinal o Crespo e porque é que é uma ousadia a gaja questionar o tipo? É o Clark Kent? Bem, óculos já o gajo tem. Se está tudo maluco, pergunto eu.

maluco, mas com perguntas

Anónimo disse...

não há pão para malucos. lê.

E o burro sou eu?

Anónimo disse...

Já li: diz que uma tipa jornalista não deve emitir opiniões sobre o namorado num blogue. Parece que é deontologicamente e moralmente muito grave. E que sobretudo criticar o Crespo é uma ousadia muito grande e uma falta deontológica também muito grave.

maluco

Anónimo disse...

O Maluco tá é doidinho. A namorada pode defender o que quiser até o cão o gato e panela da sopa. O que não pode atacar a isenção, a independência e a ética de outros, porque na causa em questão a sua própria independência e isenção estão comprometidas ou não. digo eu de que.

Vanessa Del Rio, I`am A Lady

Anónimo disse...

Ah, a namorada já pode defender o namorado? Parece-me que dizias no princípio do segundo parágrafo que ela se devia abster de tal coisa. Quanto ao resto, ela não se pronunciou sobre a isenção e a independência ou ética do outro, mas sobre a sua competência, coisa um poquito diferente.
Quanto à independência ou dependência da câncio, é exactamente a mesma independência ou dependência que tem cada um de nós quando decide criticar ou elogiar alguém num blogue... ou seja, esse problema nem se coloca. Ou, voltamos ao princípio, é eticamente reprovável, deontologicamente patati patata, a gaja pronunciar-se sobre o namorado num blogue? Era o que mais faltava.

Anónimo disse...

Que a mulher do obama defenda o obama é mais que compreensível. Fá-lo nessa qualidade e quem a ouve, dá logo o desconto. Se a cancio falasse na qualidade de mulher/namorada do socas, muito bem, o seu testemunho era automaticamente desvalorizado, dada a sua ligação afectiva ao dito cujo. Como uma mãe que defende um filho, um irmão uma irmão, uma esposa um marido. Até aí tudo bem. Testemunhos irrelevantes porque parciais, mas claro, já o saberíamos...

Mas o que se passa aqui é outra coisa. A dona cancio vem falar da cabeça do crespo, da sua falta de seriedade e de deontologia, colocando-se na pele de jornalista. E aí, é o que eu digo, a mulher não se enxerga. Parece-me de uma clareza elementar que um jornalista não deve fazer trabalhos que envolvem os seus entes queridos por óbvios problemas de parcialidade. Se é essa a prática da dona cancio e dos que aqui a defendem, pois acho mal. Mas, como se diz no post, essa promiscuidade é normal nos meios donde a sra provém. Nem por isso a falta´é menos grave...
Lenão

Anónimo disse...

Lenão, a câncio colocou em causa, não a deontologia ou seriedade do crespo, mas a sua competência, como já tinha dito. Tem todo o direito. A acusação de falta de deontologia e seriedade tem sido lançada sobre ela. E, ao contrário de ti, não acho que deva ser desvalorizada uma opinião sobre alguém, apenas porque quem emite a opinião tem uma ligação afectiva com o visado. Acho esse teu conceito muito discutível, no mínimo. O que importa discutir é o mérito ou a verdade dos argumentos. É que a ser assim, poderiamos desvalorizar também a opinião do crespo, sem sequer entrar no seu mérito, dizendo que o crespo não gosta do Socras. Ou não?

maluco, mas não parvo

Anónimo disse...

Sei, de fonte segura, que o Crespo andava a ser papado pelo Sócrates que o trocou pela Câncio. Por isso, o Crespo devia abster-se de se pronunciar sobre o namorado da Câncio, muito menos enquanto jornalista, papati patata....

Anónimo disse...

Eu li o que escreveste e mantenho que ela colocou em causa a seriedade e adeontologia do crespo. Mais: afirmou que o que o que o crespo escreveu era um «programa sobre a cabeça dele», questionou se é isto um jornalista, que era um artigo sobre suspeições (o tanas!) que era uma tristeza e patáti patatá... Se isto não é questionar a seriedade e a deontologia do homem, então não sei o que será...

É claro que ela tem todo o direito de o fazer. Ninguém coloca em causa esse direito. Critico é a incoerência, o ridículo e a falta de ética inerente a uma tal tomada de posição.O que afirmo é que, dada a ligação que tem com o socas, é completamente PATÉTICO e contraditório vir pôr em causa a deontologia e a seriedade do colega. Para mim - já percebi que não partilhas o meu ponto de vista - é deontologicamente grave vir colocar o problema no plano da seriedade profissional quando se trata de defender o namorado. É incoerente e ridículo, além de mais. Se fosses jornalista farias reportagens, entrevistas ou artigos sobre um irmão ou uma namorada? Eu não.

Mas já percebi que o meu pudor não é partilhado por ti, nem pela cancio nem pelo socas nem pelo núcleo afectivo que o rodeia. Acho que isso é um dos males do regime. Se houvesse mais pudor evitavam-se alusões às relações familiares perigosas, aos compinchas como o vara, o prof morais da indy e muitos outros... Mas isso não tem nada de mal, claro... Essa falta de rigor, esse despudor em defender esta promiscuidade é, do meu ponto de vista, um dos mutos males do regime. É grave porque quem pratica essa proximidade nem se apercebe (ou são se quer aperceber) dessa gravidade. é a «democracia afectiva» e sem vergonha.

A posição do crespo é corajosa e objectiva - entre outras coisas denuncia a habitual pressão a que foi sujeito quando se tratou de entrevistar um ministro socretino. Sobre isso a cancio nem abre a boca, também deve achar normal, com ela pode ser que sim, com o crespo não é... Colocar-se num patamar de everest jornalístico para o censurar é revelador. A cancio bate com as costas quentes. é o crespo quem mais tem a perder... Isto de malhar nos que estão mais desprotegidos também é típico desta gente.Por mim, tou farto do lodo socretino!
Leninho

Anónimo disse...

A informação do anónimo não é correcta. Eu sei de fonte segura que era o outro que andava a ser papado pelo crespo. E vai daí a fernanda ficou com ciúmes e escreveu aquilo :))))

Anónimo disse...

sei de fonte SEGURÍSSIMA que o maluco fazia, e faz, ménages à trois com o socras e a câncio... que mau, juiz em causa própria


Milú

Anónimo disse...

Ó anómino lá de cima, tu não sabes de fonte segura coisa nenhuma sobre as simpatias ou antipatias, amizades, inimizades ou namoros de um e outro. O mérito de qualquer coisa que alguém escreva não pode estar dependente dessa análise. Podes gozar à vontade, mas o que é mais lixado é que nunca saberás se o "Crespo andava a ser papado pelo Sócrates que o trocou pela Câncio"...

Eu não faço ideia de quais sejam os sentimentos do crespo em relação ao Socras, se simpatiza ou antipatiza com ele, etc. e não é isso que me impede de analisar o que ele escreve.

O leninho mantém que a câncio coloca em causa a seriedade e deontologia profissional do crespo. Para mim, é claro que foi a competência, daí a pergunta "é isto um jornalista"? Mas tudo bem, não vou teimar mais nisso. A verdade é que há uma fronteira muito ténue entre falta de deontologia e mau jornalismo.

E dizes tu: "Se fosses jornalista farias reportagens, entrevistas ou artigos sobre um irmão ou uma namorada? Eu não."

Qual é o problema? Só podemos fazer jornalismo em relação a pessoas que nos são neutras emocionalmente? É que, volto atrás, há mais ligações emocionais para além das que decorrem do namoro ou das ligações familiares. E tens muitos exemplos de peças jornalisticas feitas em que se nota o compromisso sentimental com o objecto. Eu aceitaria ser julgado pelo conteúdo do que faço. O resto são processos de intenções.
O que interessa aqui, e que parece estar a ser minimizado, é: A câncio tem ou não razão? O crespo fez ou não um bom trabalho?

maluco

Anónimo disse...

ó maluco, deves estar doido.

Anónimo disse...

Claro, maluco, já tínha percebido, como disse, que, se fosses jornalista, tu aceitavas fazer uma peça jornalística sobre um irmão, sei lá, cobrires a campanha eleitoral de uma irmã, na qualidade de jornalista. Eu jamais aceitaria tal coisa, como não aceitaria avaliar uma aluna que fosse minha namorada se eu fosse prof, como não aceitaria julgar um irmão na barra do tribunal se eu fosse juiz, como não aceitaria que familiares meus estivessem envolvidos no caso fripor se fosse ministro na altura e se da minha decisão dependessem milhões, etc, etc, etc. Já se percebeu que tu, a cancio e a tal entourage do socas com ele incluidíssimo não vêm mal nenhum nisso, qual é o problema, tá claro... É por isso é que vemos aquela matrulha que se diz jornalista a fazer as campanhas dos políticos e passados uns meses aí estão eles como assessores dos mesmos. Tem algum mal, dizes tu? Atão não tem, digo eu? Tou como o Cão: tu deves ser maluco. Ou então pêesse...
Leny

P.S.D. Sobre as minhas fontes seguras, são-no tanto como as tuas, foste tu quem puxou o tema das preciosas fontes. As minhas garantem que o crespo é que papava o outro e não o contrário como afirmaste...

Anónimo disse...

Eu já fui ao sócrates, por isso é que não posso escrever aqui sobre o seu governo. É uma pena porque tinha muita coisa para dizer.

Anónimo disse...

entre maluco e peesse venha o diabo e escolha. cruuz credo

satanas

Anónimo disse...

ja fui ao socrates?! foda-se

caralho

Anónimo disse...

Eu puxei o assunto das fontes? Não percebi. Quanto a avaliares uma irmã, ou fazeres um peça jornalistica sobre um irmão, é problema da tua consciência. Se sentires que não podes ser isento, não o faças, obviamente. Mas isso, como é óbvio, vale para todos os casos em que sentes que não podes ser isento, estejas a julgar um irmão ou um vizinho. Continuas a ignorar deliberadamente o facto de as questões afectivas ou sentimentais não se limitarem ao namoro ou laços de sangue. Sobre este assunto é o que tenho a dizer.

E agora metes a questão dos jornalistas que passam a assessores e dizes que eu não vejo mal nisso. Bem, maluco não és, mas tens visões... onde é que eu disse isso? Mas quanto a isso, olha que não é preciso ser namorado ou irmão de um ministro para se ser assessor dele.

Independentemente disto tudo, a câncio não fez nenhuma peça jornalistica sobre o namorado, deu uma opinião sobre a qualidade jornalistica de um artigo de opinião escrito sobre o namorado. O que importa discutir é se ela tem ou não tem razão. O resto, repito, são processos de intenções. Para além do mais, a câncio é jornalista há longos anos - e, na minha opinião, uma boa jornalista - muito antes de ser namorada do socras, e não me consta igualmente que ganhe qualquer avença do gabinete do gajo.

O Cão mandou uma boca. Ó Cão, o que achas do Crespo, o novo mártir da liberdade de expressão em Portugal, que está em processo de beatificação? Olha, para mim, bem mais interessante e humana é a câncio, a namorada do poder, a harpia.

maluco

Anónimo disse...

Ó Maluco, eu sou jornalista. A minha sobrinha é cantora dos Madredeus - nunca a entrevistaria nem entrevistarei para a minha rádio, embora me fosse facílimo consegui-lo. Nunca. Ela tem o mesmo nome de família que eu, é do meu sangue - e seria promoção barata, não-deontológica.
A Câncio? Boa jornalista? Ou jornalista boa?
Não me lixes com problemas de consciência, pá: que consciência é coisa que gentalha não demonstra nem pratica.

Anónimo disse...

Cão, olhá lá, francamente, os teus problemas de consciência são os teus problemas de consciência. Francamente, pouco tenho a ver com o facto de achares que entrevistares a tua sobrinha seria promoção barata. Mas agora rio-me com essa porque a verdade é que qualquer entrevista a quem quer que seja é uma promoção e tu sabes isso. Não é preciso ser familiar do entrevistado. Até podes ser inimigo dele, ou seres PH neutro.
Conclusão: não me meto com a tua consciência, nem com a consciência de ninguém, ao contrário de ti em relação à Câncio. E porque é que ela não é boa jornalista?

maluco

Anónimo disse...

porque és maluco, pá. porque és um portuguesito, pá. porque és um burro que me custa dinheiro a ser português.

Anónimo disse...

Não dog, o maluco é pêesse e tá tudo dito. registo só uma coisa curiosa: ao contrário de mim e de ti, ele aceitaria fazer os tais fretes jornalísticos a um ente querido. Nós não. Mas já não diz nada quanto á questão do frete jurídico, presumo que o moluco aceitaria se fosse juiz julgar um irmão ou uma namorada. E se fosse ministro do ambiente e decidisse a um aprovação de um projecto de milhões também acharia natural ter os familiares ao barulho. De facto, o maluco ou é naif ou é pêesse e eu vou pela segunda hipótese.
Lenico

Anónimo disse...

Isto está um debate com nível. Um diz que sou burro e portuguesinho e mais não sei quê, o outro diz que sou outra coisa qualquer. E no entretanto, incham de moralismo e de deontologias. Ainda rebentam, ó pazinhos.
Ó leninho, um juiz deve abster-se quando acha que não tem independência de julgamento, seja irmã, pai, ou vizinho ou quem quer que seja. Está entendido? Um juiz não se pode dar ao luxo de contaminar o seu julamento com sentimentos pessoais, seja o amor, seja a aversão ou outra coisa qualquer. E agora o Cão vai-te explicar certamente que transportar isso para o jonalismo e um bocado abusivo e ridiculo... mas também ele pode acha que ser jornalista tem a mesma dimensão e as mesmas exigências éticas da magistratura, já não digo nada... que tal alçar o jornalismo a orgão de soberania, como os tribunais? Teria que andar o Cão vestido com um vestido preto até aos pés... ;). Vá, menos presunção, menos

maluco

Anónimo disse...

maluco: eu não disse que eras utra qualquer. Disse que eras um pêesse porque é´óbvio que és. Como é óbvio que eu sou um anti-pêesse. Não sei porque é que vens falar de nível a própóisito de designações objectivas.

Vejo que deontologias e éticas e morais são, para ti e para os pêesses «patitátipatata». Já tínhamos percebido. A deontologia e isso não dá jeito nenhum, eu sei, incomoda um bocado, arranha, é verdade. A vida era muiuto mais simples sem essas merdices, eu sei. Mas tem lá paciência, ainda há gente para quem essas coisas são imprescindíveis.

Não é o teu caso, como muito bem o afirmas. Então um juiz tem obrigação de imparcialidade, de não julgar um irmão, mas um jornalista já não porque... porque é diferente, prontos. Ou seja: verifico que a obirgação de imparcialidade, a tal deontologia que para ti soa a calão, é exigível a aum juiz, mas a um jornalista não. Eu pensava que o dever de imparcialidade é um imperativo seja qual for a profissão: de um engenheiro, de um ministro do ambiente, de um prof, de um juiz, de um médico, mas tambem de um jornalista, de um ardina, de um calceteiro ou de um pedreiro. Tu achas que não: tu achas que um juiz tem deveres de imparcialidade que não se colocam aos outros, concretamente que não se coloca ao jornmalista. Mas não é uma questão de grau ou de prestígio social da função: esta exigência é de fundo e é de cada um seja qual for a sua profissão. A tua opinião é, simplemesmente, uma desconsideração aos jornalistas, que trartas como uma espécie de gentinha menor a quem não se pode pedir, tadinhos, exigência e rigor profissional e pessoal. Se eu fosse jornalista ficava fodido com a tua posição. Ó maluco, sabes o que eu te digo? Valha-te deus, o teu sectarismo pê esse leva-te a dizer cada uma que senão for Ele não sou eu nem o cão que te podemos valer.
Lino

Anónimo disse...

Lino, a ver se nos entendemos: não interessa se sou peésse. Interessa o que eu digo, os meus argumentos. Tu pretendes desqualificar-me com essa do peésse, como o Cão já tentou desqualificar-me com o epíteto de burro e portuguesinho. O nível da discussão assim baixa, obviamente. Tenta manter o nível nos argumentos, já que falas tanto de ética (obviamente sem sequer saberes do que estás a falar).

Quanto à questão propriamente dita, as exigências da magistratura não são as mesmas do jornalismo, nem podem ser. Um jornalista pode perfeitamente entrevistar um politico ou artista de que goste ou de que não goste, sem qualquer problema de consciência. Estás a seguir o meu raciocínio? O Cão de certeza que já entrevistou pessoas de que gosta, assim como já entrevistou pessoas de que não gosta, cantores, palhaços, politicos, malabaristas, sem que isso arranhe os seus deveres deontológicos ou lhe crie problemas de consciência. Os julgamentos são coisas um bocadichito diferentes... O juiz já não pode julgar de consciência tão tranquila alguém por quem tem qualquer tipo de sentimento pessoal. Não se trata de uma função ser superior a outra, trata-se, isso sim, de serem funções de natureza diferente. Ou achas que os códigos deontológicos do jornalistas, dos magistrados e dos trolhas são cópias uns dos outros? Deves estar a brincar comigo, só pode.

Dizes ainda que eu desconsidero os jornalistas por causa disso? Valha-te mas é deus a ti. As melhores reportagens e entrevistas que já li são feitas de afectos e empatias com o objecto da peça. Não me lixes.

maluco

Anónimo disse...

Não maluco, não estou a desqualificar-te por te chamar pêesse que é o que és. estou a situar-te, a contextualizar a tua argumentação. é diferente. E até estranho que consideres o epíteto uma desqualificação. Atão não devia ser um orgulho? Não se percebe...

Pois, por mais voltas que dês o que é certo é que defendes que há profissões que exigem rigor e princípios de isenção e outras que não. Juizes sim, jornalistas, já pode ser à lagardére. Como te digo, acho que esses deveres são inerentes a qualquer profissão e a aualquer pessoa. até o gajo que me serve o restaurante no almoço tem o dever de ser isento, quer dizer, se aparecer lá o irmão do gajo e ele o servir primeiro enquanto eu espero uma hora e apanho com os restos, pois tá mal. As consequências da sua falta de isenção não são as da falta de rigor de um juiz ou de um ministro fripor, pois não, mas a exigência ética é, rigorosamente, a mesma. E o que tás a dizer é o contrário e por isso tás aqui a rabear a dizer que não é bem isso e patatitta... Pois, vai relendo o que escreves, para entendere so que tu própprio dizes mas não queres admitir.

Ah e já que falas de códigos deontológicos de jornalistas sempre te direi que conheço casos de jornalistas que resusaram e recusam fazer campanhas eleitorais de partidos de familiares próximos: conheço profs que pediram escusa na avalaição de namorados, tendo essa avaliação sido feita por outros profs da mesma escola, até conheç engenheiros a sério que recusaram entrar em esquemas de assinarem projectos de colegas ligados a autarquias onde os segundos estavam impedidos por lei de aprovarem projectos. Claro que isto para ti são etês vindos do planeta Zorg. E é verdade que estes exemplos neste país de cancios e malucos é que parecem mal. Infelizmente, nesta choldra onde vivemos, o que abunda são os jornalistas do frete ao amigalhaço e ao primo e ao tio, os profs que até dizem as perguntas do teste aos sobrinhos e os ingenheirs que assinam os projecots dos colegas em esquemas marados. O que vale em portugal são as cancios e não os crespos, os ingenheiros e não os engenehiros... Tu sentes-te bem nesse meio, não achas nada de mal. Eu não. Entendido, não precisas de me explicar o inexplicável.
Lone

Anónimo disse...

Ó lenão, então tu dizes “o maluco é pésse e tá tudo dito” e agora vens dizer que não estavas a desqualificar-me? Estás “a situar-me?” E que tal situares antes os meus argumentos? E que tal eu dizer em relação a ti “o lenão é peéssedê e tá tudo dito” para ate situar? Achas que além de maluco sou parvo?

Quanto ao resto, acho que não fazes a mínima ideia do que é ser jornalista, nem percebeste nada do que eu disse. Volto a dizer, a agradecia que respondesses, de uma vez por todas a isto:
1 – Um juiz deve, ou não, negar-se a julgar casos de pessoas com quem sente afinidades sentimentais ou aversões pessoais? Se as julgar, está, ou não, a violar a sua consciência e o seu código deontológico?
2 – Um jornalista pode, ou não, fazer reportagens ou entrevistas com pessoas, ou com qualquer coisa, por quem sente afinidades ou aversões pessoais?
a) Um jornalista que tenha todos os discos do Sérgio Godinho e que seja fã dele, pode ou não entrevistá-lo? Se o entrevistar, está, ou não, a violar a sua consciência e o seu código deontológico?
b) Um jornalista que não goste do Santos Silva, pode ou não entrevistá-lo? Se o entrevistar, está, ou não, a violar a sua consciência e o seu código deontológico?

Importas-te de responder a isto? Talvez descubras finalmente que as profissões de jornalista e de magistrado são diferentes, cada um com as suas exigências éticas, que, tão dignas umas e outras, não se confundem. Repito: são tão dignas umas e outras, mas não se confundem (ler a bold e sublinhado).

Queres mais exemplos? Um pedreiro está a violar a sua consciência e o seu código deontológico ao fazer uma casa de um irmão? Não. Um empregado de mesa está a violar a sua consciência e o seu código deontológico ao servir um irmão? Não. Já o estará se servir primeiro o irmão. Um Magistrado está a violar a sua consciência e o seu código deontológico ao julgar um irmão? Sim. E, no entanto, são profissões dignas, todas elas. Só que, são diferentes. Isto já parece as profissões explicadas ao putos, na primária.

maluco

Anónimo disse...

maluco, és pêésse. não há argumentos.

Anónimo disse...

Ó maluco, tu não és só pesse, és mais que isso, o cão tem razão. E eu não sou psd, não tenho fiiação partidária, só não gosto de corruptos e vigaristas... Deves pensar que não tenho mais que fazer que tar aqui a aturar-te,a tentares enrolar-te a ti próprio com o teu blá blá. Relê o que eu escrevi para trás. Se não fores completamente destituído percebes o que lá está. Para mim chega: não tenho pachorra, a conversa contigo acaba aqui porque isto não chega a ser conversa nem nada. Simplesmente não há pachorra para tanta inépcia e tanto sectarismo... Vai ser pêsse no largo do rato, isto é porco, razão tinha o cão que arrumou logo a conversa com duas ou três palavras certeiras. Bye bye, para mim o assunto tá encerrado, podes dizer a última palavra para ficares feliz e contente, entretanto relê, relê, tá lá tudo...
Loni

Anónimo disse...

Não respondente a nada. A indignação e os insultos do costume. És peèssedê e está tudo dito. Mas deixa-te estar sossegadinho que ainda te dá uma coisa.
Continuo à espera que o Cão desenvolva a sua tese sobre a entrevista com a sobrinha. Queria saber em que medida entrevistas ou reportagens ou notícias sobre pessoas por quem nutrimos alguma espécie de sentimento, sejam entes queridos, sejam entes não queridos, são uma violação ao código deontológico dos jornalistas.

maluco

Anónimo disse...

chama-se vergonha na cara.
vergonha.
cara.
ter uma cara.
ter vergonha.
na cara.
(nem cara nem vergonha estão no pêésse. neste pêésse, não.)
é por isso que não faço a tal entrevista: porque a sonae faz sentido transitar entre azevedos, a informação livre e desinteresseira é que não.)

Anónimo disse...

ó maluco, essa é uma doença incurável: ser peesse. e tu estás no estado terminal. vegetativo, sonâmbulo, abúlico e acrítico. não te esforces. não há medicamentos para ti. a tua pseudo argumentação está inquinada pela partidarite. quando os malefícios desse peesse te chegarem vamos ver como reajes.

santos silva (cruz credo)

Anónimo disse...

O maluco é xuxialista daqueles com cartão rosa e tudo, já percebemos que é um advogado do frete ao Poder, no caso o poder rosa. Para ele tá muito bem, viva a cancio e a fátima dos prós e prós, referências do maluco pró jornalismo isento. As perguntas que ele deixou são completamente parvas. É claro que o pedreiro pode fazer a casa ao irmão se isso for lá com eles. O juiz também pode dar ao irmão os conselhos que quiser, mas não pode julgá-lo na barra do tribunal porque aí o envolvimento é público, coloca todos os cidadãos em causa; O pedreiro não pode ter material do bom e do mau e, por exemplo, numa obra ´que lhe foi adjudicada pelo erário público, fazer a obra ao irmão. Quer dizer poder pode mas à mulher de césar.. ficávamos logo a pensar que o melhor material era para o irmão, ainda não fosse. Exactamente a mesma exigência que há para o juiz. E é essa decência elementar que se aplica ao pedreiro, ao jornalista ao juiz ao médico ao prof a qualquer um, embora com nuances caso a caso, que um xuxa, habituado à promiscuidade por definição, não pode entender nem entenderá jamais por mais comentários que alguém aqui possa escrever.

BATE NO XUXA

Anónimo disse...

a fulana dos cocorós & contras só podia ser o jornalismo de referência do xuxa. só podia. era como a marante antes de se meter com a escumalha, também era loira, "inteligente" e rangelista portugal século youéssei, etc. viu-se.
os xuxas são a degradação, o esvaziamento anunciado por Lipovetsky: a escumalha, enfim.

Anónimo disse...

está melhor, ali o bate no xuxa ainda continua a dizer o que sou, o que não sou, faz insinuações (cheias de ética e deontologia), mas já consegue dizer que há nuances. Continua e desenvolve. O Cão prefere fazer poesia muito indignadinha. Cão, importas-te de responder à minha pergunta, ou também é contra a tua deontologia?

maluco

Anónimo disse...

Vergonha na cara, vergonha na cara
Vergonha na cara, vergonha na cara
Vergonha na cara, vergonha na cara
Vergonha na cara, vergonha na cara
Vergonha na cara, vergonha na cara
Vergonha na cara, vergonha na cara
Vergonha na cara, vergonha na cara

Anónimo disse...

é o que falta a quem, sem saber quem está a escrever, lhe chama burro, escumalha, degradado, "advogado que faz frestes ao poder" vegetativo, sonâmbulo, abúlico e acrítico, que não tenho ética nem deontologia, "portuguesito, pá", "isto é porco", etc. Isto porque me atrevi a defender uma pessoa. Para que quero eu o Lipovetsky para isso, ó Cão? Tu precisas? Vergonha na cara? Não me lixem. Pronto, isto teve a sua piada, mas acabou.

maluco

Anónimo disse...

ó maluco pareces a zita seabra.

finish

Anónimo disse...

Não é essa gaja que gosta também de espetar o dedinho trémulo e muito indignado a repetir vergonha na cara e a citar o Lipovetsky? ;)?

maluco

Anónimo disse...

ó maluco, tu não és maluco, pá, és só burro como os testos das panelas. da-se, já te expliquei por que motivo não faço a tal entrevista: por princípio deontológico, que é uma coisa que tu nem por fax ao domingo hás-de perceber.

Anónimo disse...

Ó maluco, na lista dos nomes feios que dizes que te chamaram ainda falta lá mais um: choramingas.

Anónimo disse...

Cão, estás a amolecer, já não me chamas desavergonhado. Estavas mais divertido lá em cima, quando parecias um cruzamento de Maria Amélia com Savonarola (;) estou a brincaaaar). Agora ficaste-te pelo burro comó caraças. Mas se me consideram também corrupto e coisas assim perversas, é porque não sou assim tão burro, vá lá.
Mas não respondeste a algumas perguntas: não entrevistas pessoas com quem tens afinidades afectivas ou de quem não gostas, é? assim cumós senhores juizes? Podes responder?

Ó dentólogo lá em baixo, tu é que tens andado aos pulinhos de indignação e eu que sou choramingas?

maluco

Anónimo disse...

Cão, estás a amolecer, já não me chamas desavergonhado. Estavas mais divertido lá em cima, quando parecias um cruzamento de Maria Amélia com Savonarola (;) estou a brincaaaar). Agora ficaste-te pelo burro comó caraças. Mas se me consideram também corrupto e coisas assim perversas, é porque não sou assim tão burro, vá lá.
Mas não respondeste a algumas perguntas: não entrevistas pessoas com quem tens afinidades afectivas ou de quem não gostas, é? assim cumós senhores juizes? Podes responder?

Ó dentólogo lá em baixo, tu é que tens andado aos pulinhos de indignação e eu que sou choramingas?

maluco

Anónimo disse...

pá, família não entrevisto. não cruzo essa linha. seria promoção - e eu não sou nem vendedor nem estou à venda.

Anónimo disse...

dentólogo? este gajo também ouve vozes, é um maluco cruzado de professor bambo

vareta

Anónimo disse...

Já o maluco´que tá sempre muito preocupado com o nível não chamou aqui nomes a ninguém. Vesgo!

Anónimo disse...

Cão, não respondeste claramente à minha questão. És um entrevistado dificil, catano ;). Mas segundo percebi, não tens problema em entrevistar amigos, mesmo intimos, já que colocas a linha nos familiares (só não percebi até que grau... inclui primos em terceiro grau?). Mas deixa-me então perguntar uma coisa: E entrevistar amigos já não é "promoção barata"? E porquê? Vá lá, já vi pelos teus comentários anteriores que és mesmo muito rigoroso com a tua deontologia. Responde lá, por favor.

E outra pergunta, já agora: eras ou não capaz de protestar publicamente, (num blog, por exemplo) contra uma peça jornalistica que tu achasses que não fazia justiça a um familiar ou amigo teu?


maluco

Anónimo disse...

O parvo do maluco - desculpa lá o parvo mas é o que tu és - se deixasse de debitar perguntas idiotas que estão mais que respondidas e a que, por isso mesmo, ninguém vai responder outra vez, fazia bem era em reler outra vez as bacoradas que anda para aqui a escrever e as repostas clarinhas que já forma dadas. Ainda não percebeste que ou vais lá pela tua tola - o que já se percebeu é difícil - ou ninguém aqui te vai ajudar a pensar? Porra, pá, tu se não és burro, pareces. Já se percebeu que para ti «deontólogo» (sic) é uma ofensa e que a deontologia é patatitata, já se percebeu que aprovas o frete jornalístico e afim e que não vês mal nenhum nisso. Óptimo, pá, sê feliz no lodo...Queres agora que os outros te dêem um código mágico a tipificar graus de parentesco para ficares de bem coma tua consciência? Não há código, caso não tenhas percebido. Há é, como lapidarmente disse o cão, «vergonha na cara». Ter vergonha na cara, entendes o que é isso? Arre foda-se...
Joné

Anónimo disse...

ó joné, tá calado. Mas tu agora és assessor de imprensa do Cão? ai, ai... o Cão sabe perfeitamente como não responder ele próprio às minhas perguntas, não precisa de outros bobis de guarda.

maluco

Anónimo disse...

retiro subtilezas, ó maluco: vai pó caralho.

Anónimo disse...

vai tu. Mas aposto que vais começar a ser um bocado mais moderado no teu juizo sobre a moral e deontologia dos outros. Nada é assim tão simples e geométrico como tu pensas. Tenho pena que não aguentes o embate, mas foi um debate interessante, apesar de tudo. Até à próxima.

maluco

Anónimo disse...

a próxima só se for no caralho.

Anónimo disse...

fazes a mesma pergunta insistente e recorrentemente, és respondido (por educação de cá) na boa, insistes e insistes com a estapafúrdia teimosia do Grande Sofita Covilhanense - e depois não havias de ir de caralho pó caralho? ai vais vais, porque mesmo tu vais ser papado pelo Grande Sofista Covilhanense, que deve ser teu primo também, como aquele rapaz que está na China a fazer entrevistas no Plós & Contlas de lá. ou o calalho.

Anónimo disse...

Cão não adianta, o gajo é burro e pêesse e pensa que se safa com sofismas e perguntas bacocas em série, como se estivéssemos todos num exame a reponder ao sotor. O pior é que ele é tão burro e tão pêesse que não vê que, as perguntas de chacha que faz, já foram sobejamente respondidas. Mas percebe-se: as respostas não eram o que ele queria ler, pelo contrario ferem-lhe a má consciência xuxialista. Tou como tu, cabotinos destes é pó caralho! Mai nada...

Anónimo disse...

Cão, deixa lá as perguntas, já não interessa. Ficaram algumas perguntas por responder e tu sabes disso. Porque nenhum de nós é burro e também sabes disso.
Não interessa, porque te tenho em excelente conta e até sei qual seria o sentido mais provável das respostas que darias noutras circunstâncias que não esta da discussão à volta da câncio e do seu socrinhas, o casal made in hell.
Até à próxima, nem que seja no caralho, e obrigado por me aturares (mais ou menos, mais ou menos). Ó joné, ainda aí estás? Não te mandei já ir para dentro?

maluco after all these years

Anónimo disse...

O Cão sabe que ficaram perguntas por responder? Não. Só tu é que «sabes» uma coisa dessas, ó maluco. O cão sabe que tu não és burro? Não. Só tu é que sabes que não és burro. Mais ninguém aqui sabe uma coisa dessas.
Joné

Anónimo disse...

É impressionante tanta estupidez disfarçada de testosterona. Valha-nos o bom-senso dos malucos...