20/10/13

Capas que Seriam uma Verdadeira Tortura, por Carrasco

Este fim de semana, na comunicação social, assistimos a mais uma descarada operação de lavagem de imagem ao pai da bancarrota que nos deixou na trágica situação em que nos encontramos, zé socas de seu nome ( é claro que o actual governo é, também, uma porcaria, mas as coisas deviam estar arrumadas: este já era passado e agora devíamos estar a arrumar os actuais. Infelizmente teimam em tentar fazer ressucitar os zombies).

Fosse isto um país a sério e um indivíduo destes estava a ser julgado. Mas neste país (?) ainda é promovido pela comunicação social em peso, numa evidente tentativa orquestrada de lhe criar uma nova imagem, desta vez a de grande intelectual, o que é, no mínimo, um insulto aos intelectuais. o pretexto desta vez, para parangonas no expresso e passagens  em televisão e na rádio públicas é o espantoso livro que o novo filósofo editou sobre o tema da tortura. Ouvi esta personagem inenarrável  a perorar na rádio pública e pasmei - que tinha não sei que tese («a minha tese», dizia ele) acerca da seguinte  questão: como é que as pessoas esquecem os seus princípios e fazem coisas tão aberrantes e horrendas e inacreditáveis como a tortura? Como não me interessa a «tese» dele não ouvi a resposta e mudei de estação. Mas quero deixar umas sugestões para a capa do livro: têm em comum as personalidades notáveis que se distinguiram na luta contra tortura. Acho que, estas, ficavam a matar:

1 comentário:

Semisovereign People at Large disse...

ah pois o bode expiatório sócas que tinha uma rica mãe

julga-se esse e fica tudo fino

trazei aí uns bpn's ó creado