Vale a pena estar vivo, embora não se saiba por ou para quê.
Este é o país a que chamamos nosso, apesar de ser deles. Deles: dos que mandam pôr a arder, dos que põem a arder mesmo sem mando, dos que ganham com o que ardeu.
Perante o flagelo anunciado de cada Verão (que, com a seca, começou este ano em Janeiro), alguém acredita na senhora-de-fátima o suficiente para encomendar submarinos em vez de helicópteros.
Nas festas flavas do T-Clube, a nacional aristocracia achinela-se untada de banha e idiotia.
Enquanto isso, nós engarrafamos clios e eskorts na curva de Buarcos, entre peões de tanga que carregam tremoços e feijoadas e mães solteiras buscando alemães que não virão, verão.
Vale a pena estar vivo, mas não ser vivo, ici.
Este é o país a que chamamos osso, porque a carne é deles. Eles, quem?
A ver:
O pivô-chorão do telejornal.
O Marcelo Rebelo de Sousa, de olhos muito abertos de coruja que não dorme para nos velar.
O Mário Soares, que não morre nem que o matem.
O Pateta Alegre, que já morreu mas não sabe.
O coiso dono da Vivenda Mariani.
O Obikwelu a tocar o hino das quinas em congas e bidons.
O Nino Vieira a passar anos de férias cá antes de ir mamar de novo lá.
O Pinto Balsemão sempre a cocar e o directorzito do Expressozito dele.
A Catarina Furtado a dar cabo ao nome do pai.
O Joaquim Furtado a criar uma filha para isto.
O Nicolau Breyner, que, via RTP, está encarraçado no pêlo do Orçamento de Estado há coisa de 40 anos.
O Herman José, que tem tanta piada como uma anedota pedófila e/ou de peidos.
O Moita Flores, esse grande guionista e grande amigo do Carlos Cruz.
O Carlos Cruz.
O Benfica, o Sporting e os coisos das Antas.
O viveiro-PS e o viveiro-PSD.
O mexilhão e a alforreca.
O Fausto Correia hirsuto e o Albarran careca.
O Carlucci da CIA e da EuroAmer.
O Talon e o Tyson.
A Pasta Medicinal Couto e a placa da Lili Caneças.
O Santana Lopes e o Sentido de Estado.
O Vasco Pulido Valente e o século XIX Fraco.
O Sampaio a chorar como se fosse pivô de telejornal.
A família Câmara Pereira e as pragas de gafanhotos bíblicas.
O riquinho que é presidente da Câmara de Aveiro.
O idem que é ibidem da homóloga de Ílhavo.
A calcinada tristeza de Coimbra, sob todos os aspectos.
Os indígenas de lata da Cova de Papelão da Moura.
O Zezé Camarinha, tão algarvio como o coiso da Vivenda Mariani.
A Igreja de Viseu.
O sertão de Bragança.
O Bispo de Braga.
A Josefa d'Óbidos.
As alcunhas alentejanas que passam a nome de família à hora da sesta-baptizado.
A Reserva Territorial aposentada da Tropa a gozar o prato nas termas.
A maltosa sueca da celulose.
O Pacheco Pereira a garantir que é a reencarnação do Che mas em Rumsfeld.
O Rumsfeld e a Condor Lisa, a preta que lá está a fingir que a MerdAmérica do Norte não é dos brancos wasp.
A Nancy Reagan, que é viúva há 80 anos e só agora é que lhe disseram.
O Giuliani no baile dos bombeiros antes do baile da Casa Branca.
A maltosa toda a dizer “é assim”.
O Luís Represas no elevador a fazer muzcas pró dito.
As manas Pinto Correia muito muito Fundação do Gil.
O Padre Fontes a cozer chás de bruxas em chaleiras de ouro bento.
O Moniz e a cova da Moura Guedes.
A TMN a mandar uma optimus fodavone.
O preço do tabaco.
A sangria atada do gasóleo.
O Bibi a fazer bobós a bebés.
O socrático Carrilho e a platónica Guimarães.
O bebé deles com nome daquele rei que plantou pinhais para ter onde cagar no intervalo das cantigas de amigos e das guerras com o filho.
D. Afonso Henriques, o primeiro presidente do Conselho de Administração da Gulbenkian, cujo complexo de Édipo fundou um país lamentável.
O próprio Gulbenkian, que quis fazer outra merda desta merda e que fez.
Os reformados a votarem lanigeramente nos gajos que lhes mamam as reformas de mama.
As reformas educativas e os professores e os alunos e os resultados das reformas educativas e dos exames, menos os de consciência.
A água das torneiras.
Os rios, mortais casas dos peixes.
Os suinicultores de galochas e os porcos descalços.
Timor e a Religião e Moral obrigatória.
O Rato Zinger, Mickey em alemão.
O futsal e o futebol de praia.
O voleibol de praia e o Maia e o Brenha.
A Madeira e o coiso.
USAçores.
O Graça cova da Moura, poetastro oficial cujo nome de tradutor é maior do que o traduzido Dante.
O Prado Coelho, coelho oficial.
O Guterres nos ugandas e nos sudões a benzer refugiados e a dizer “tenham paciência, tenham paciência, vão lá com Deus”.
A Maria Barroso e o padre Melícias a irem lá com Deus.
A fanhosice perpétua do Herdeiro do Trono de Portugal, que parece ‘cosa mentale’ mas não deve ser.
O Feytor Pinto e as camisas-de-vénus, hoje sim por causa do cancro ou lá como se chama aquela moléstia que dá de comer à Margarida Gorda dAbraço, amanhã não por causa da moral.
A moral.
E a pena.
Este é o país a que chamamos nosso, apesar de ser deles. Deles: dos que mandam pôr a arder, dos que põem a arder mesmo sem mando, dos que ganham com o que ardeu.
Perante o flagelo anunciado de cada Verão (que, com a seca, começou este ano em Janeiro), alguém acredita na senhora-de-fátima o suficiente para encomendar submarinos em vez de helicópteros.
Nas festas flavas do T-Clube, a nacional aristocracia achinela-se untada de banha e idiotia.
Enquanto isso, nós engarrafamos clios e eskorts na curva de Buarcos, entre peões de tanga que carregam tremoços e feijoadas e mães solteiras buscando alemães que não virão, verão.
Vale a pena estar vivo, mas não ser vivo, ici.
Este é o país a que chamamos osso, porque a carne é deles. Eles, quem?
A ver:
O pivô-chorão do telejornal.
O Marcelo Rebelo de Sousa, de olhos muito abertos de coruja que não dorme para nos velar.
O Mário Soares, que não morre nem que o matem.
O Pateta Alegre, que já morreu mas não sabe.
O coiso dono da Vivenda Mariani.
O Obikwelu a tocar o hino das quinas em congas e bidons.
O Nino Vieira a passar anos de férias cá antes de ir mamar de novo lá.
O Pinto Balsemão sempre a cocar e o directorzito do Expressozito dele.
A Catarina Furtado a dar cabo ao nome do pai.
O Joaquim Furtado a criar uma filha para isto.
O Nicolau Breyner, que, via RTP, está encarraçado no pêlo do Orçamento de Estado há coisa de 40 anos.
O Herman José, que tem tanta piada como uma anedota pedófila e/ou de peidos.
O Moita Flores, esse grande guionista e grande amigo do Carlos Cruz.
O Carlos Cruz.
O Benfica, o Sporting e os coisos das Antas.
O viveiro-PS e o viveiro-PSD.
O mexilhão e a alforreca.
O Fausto Correia hirsuto e o Albarran careca.
O Carlucci da CIA e da EuroAmer.
O Talon e o Tyson.
A Pasta Medicinal Couto e a placa da Lili Caneças.
O Santana Lopes e o Sentido de Estado.
O Vasco Pulido Valente e o século XIX Fraco.
O Sampaio a chorar como se fosse pivô de telejornal.
A família Câmara Pereira e as pragas de gafanhotos bíblicas.
O riquinho que é presidente da Câmara de Aveiro.
O idem que é ibidem da homóloga de Ílhavo.
A calcinada tristeza de Coimbra, sob todos os aspectos.
Os indígenas de lata da Cova de Papelão da Moura.
O Zezé Camarinha, tão algarvio como o coiso da Vivenda Mariani.
A Igreja de Viseu.
O sertão de Bragança.
O Bispo de Braga.
A Josefa d'Óbidos.
As alcunhas alentejanas que passam a nome de família à hora da sesta-baptizado.
A Reserva Territorial aposentada da Tropa a gozar o prato nas termas.
A maltosa sueca da celulose.
O Pacheco Pereira a garantir que é a reencarnação do Che mas em Rumsfeld.
O Rumsfeld e a Condor Lisa, a preta que lá está a fingir que a MerdAmérica do Norte não é dos brancos wasp.
A Nancy Reagan, que é viúva há 80 anos e só agora é que lhe disseram.
O Giuliani no baile dos bombeiros antes do baile da Casa Branca.
A maltosa toda a dizer “é assim”.
O Luís Represas no elevador a fazer muzcas pró dito.
As manas Pinto Correia muito muito Fundação do Gil.
O Padre Fontes a cozer chás de bruxas em chaleiras de ouro bento.
O Moniz e a cova da Moura Guedes.
A TMN a mandar uma optimus fodavone.
O preço do tabaco.
A sangria atada do gasóleo.
O Bibi a fazer bobós a bebés.
O socrático Carrilho e a platónica Guimarães.
O bebé deles com nome daquele rei que plantou pinhais para ter onde cagar no intervalo das cantigas de amigos e das guerras com o filho.
D. Afonso Henriques, o primeiro presidente do Conselho de Administração da Gulbenkian, cujo complexo de Édipo fundou um país lamentável.
O próprio Gulbenkian, que quis fazer outra merda desta merda e que fez.
Os reformados a votarem lanigeramente nos gajos que lhes mamam as reformas de mama.
As reformas educativas e os professores e os alunos e os resultados das reformas educativas e dos exames, menos os de consciência.
A água das torneiras.
Os rios, mortais casas dos peixes.
Os suinicultores de galochas e os porcos descalços.
Timor e a Religião e Moral obrigatória.
O Rato Zinger, Mickey em alemão.
O futsal e o futebol de praia.
O voleibol de praia e o Maia e o Brenha.
A Madeira e o coiso.
USAçores.
O Graça cova da Moura, poetastro oficial cujo nome de tradutor é maior do que o traduzido Dante.
O Prado Coelho, coelho oficial.
O Guterres nos ugandas e nos sudões a benzer refugiados e a dizer “tenham paciência, tenham paciência, vão lá com Deus”.
A Maria Barroso e o padre Melícias a irem lá com Deus.
A fanhosice perpétua do Herdeiro do Trono de Portugal, que parece ‘cosa mentale’ mas não deve ser.
O Feytor Pinto e as camisas-de-vénus, hoje sim por causa do cancro ou lá como se chama aquela moléstia que dá de comer à Margarida Gorda dAbraço, amanhã não por causa da moral.
A moral.
E a pena.
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