Ele-mesmo.
Em tempos, havia o telefone de casa da Mãe, que era uma rodela de números e servia para se mandar chamar o colega do liceu.
De repente, veio a internet com as cartas electrónicas.
Depois, nasceu o porco que sapõe em si mesmo.
Para moi, trata-se de um (raro) espaço de verdadeira liberdade expressiva.
Não um pós-expressionismo, mas, digamos, um expressionismo com uns pós.
Claro, é uma coisa aberta, tipo Sharon Stone (pronto, pronto, rapada, rapar prémios e outros requeijões de algo gabarito lácteo-humorístico).
Modos que as pessoas do Tapor não são pessoas na comum acepção da palavrinha. São mais bolos pseudónimos, vozes que do éter remoto consubstanciam sarcasmos, amarguras, piadolas, observações etc..
Aparece gente. E não só gente. Até mulheres aparecem: Gotikas, Didas e quejandas. Isto para grande uga-uga do Grão, a quem o universo fêmeo extraconjugal sempre (a)pareceu como eu-querer-queria-e-até-lá-ia-se-não-fora-a-patente-ilegalidade.
Eu não. Eu a níbel de gajas é tudo em termos físico-atléticos e com grande cultura táctica direitinho ao último terço de terreno. Sim, o Gabriel Alves é um dos meus cona-clastas.
De liberdade falei. Continuo a.
Queria-se dizer pertantos que a gente pode e deve dizer aqui o vai-pó-caralho que não consegue dizer na repartição de finanças. Podemos dizer: foda-se não, vá-se foder, por causa do seu cu tenho eu a pica a arder.
Tão a e’ceber?
Tudo é bem-vindo. Não há ofensas. Quanto mais cocó falado, menos merda a sério.
Deixa-se, por exemplo, brincar a gaiata às ortografias. Coitadita: que mal tem coçar a rateca com uma cedilha? Se um gajo se sentir grão, isto, melindrado, arresponde tipo assim: olhe, fáxavor de saber que sus pintelhos fossem estalactites a cona da sua mãe era mais turística que as grutas de miradaire.
E pronto. Agora, vou mapor. Fodei-vos bem uns aos outros e contai comigo: eu vou atrás que sou coxo.
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