21/01/04

LARES VON TRISTE, por SARDANÁPALO

Xiita, já vi o teu dvd do Lars von Trier do Dancer in the Dark. Não gostei. Reconheço a excelência da música e a qualidade estética da coisa. Mas filmes em que o comboio pára prós gajos cantarem e dançarem, pra moi, nope. Já me chega os Chapéus de chuva de Cherbourg, com que ainda hoje tenho pesadelos. No mais, é o velhinho Lars von Trier que toda a gente conhece, uma desgraça atrás da outra até à nausea. As histórias todas dos filmes do gajo é sempre a anedota do coxo que vai crente ao descampado receber o milagre da cura e leva mais uma marreca. Com o lars, e a seguir, o marreco leva com mais um abc no lóbulo frontal e um cancro nas orelhas, altura em que, enfraquecido, é apanhado por um xérife ao engano, que o enforca. Já era assim no Ondas de Paixão, é ainda pior neste Dancer in the Dark. O Lars que vá apanhar no cú, que não me volta a apanhar noutro dele. E atenção que vi o filme todo, com algumas passagens pelo sexy hot só pra controlar o desenrolar dos acontecimentos, aquando das danças e cantares dos máquinistas, dos trabalhadores da fábrica, dos ajudantes de xérife, dos meirinhos do tribunal, dos guardas prisionais do corredor da morte. Meu deus naquela merda toda a gente canta e dança. Puta que pariu!

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