11/06/04

THE 39 KILLER, by Lewis Monster Dick

Dedico esta merda desta história porno a todos os que elogiam o Tapor, considerando-o uma mistura de sexo e merda. Agradecemos e retribuímos com esta cagada em tempos divulgada via e-mail entre os membros do Tapor e agora resgatada ao fundo do baú da memória.



THE 39 KILLER
A SHORT TALE FROM THE DEPRESSION DAYS
by Lewis Monster Dick


A puta da grande depressão tinha dado cabo do meu negócio. Eu tinha uma loja de flores na avenida 45, mas agora já ninguém oferecia flores antes de foder e eu estava a ir à falência. Quando se fode sem antes oferecer flores, isso é sinal de depressão económica. Não é que a malta tenha deixado de foder, deixaram foi de oferecer flores antes e eu é que me fodi. Tive que fechar a loja e despedir a Harriet que era uma ruiva boa como o caralho com uma peida de enlouquecer e um clítoris grande e muito sensível. De cada vez que lhe dava uma lambidela ficava a baloiçar durante 3 segundos, parecia o badalo do sino da igreja de St. Andrews. E gemia que parecia uma ambulância engasgada. Ela era a única gaja que se aguentava comigo, já vão perceber porquê, e por isso eu tinha que conservá-la. Se querem que vos diga eu até me estava a cagar para o negócio, isso era um pretexto para foder a Harriet. Tenho saudades do tempo em que chegava à loja de manhãzinha cedo, a miúda já estava atrás do balcão e eu estalava os dedos. Ela já sabia como é que era: amochava e fazia ali logo uma mamada enquanto eu atendia os clientes. Depois, quando eu ouvia aquele «slurp» já sabia que o serviço estava pronto. Naquele tempo eu só acordava depois do «slurp», era o meu despertador. Ela levantava-se, limpava a beiça com um lencinho branco rendado e perfumado e eu ia tomar o pequeno almoço ao bar do Joe na esquina com a 46. Isto sim, isto era vida. Eu até me estava a cagar para o negócio. A vida corria-me bem, até que, com a puta da depressão, tive que fechar a loja e despedir a Harriet que foi mamar para um escritório de advogados especializados em falências. Tive pena de a perder. Os ricos andavam-se todos a matar e as viúvas dos suicidários tinham vontade de morrer mas não sabiam como. Eu também não me atrapalhei e segui o meu lema: «fode quando estás por cima e foge quando 'tás por baixo». Fechei a loja e pensei instalar-me num novo negócio. Comprei uma Magnum 38 e instalei-me como detective. Eu usava a Magnum no lado direito das calças porque, desde pequenino me habituara a virar o 39 para o lado esquerdo. Assim, as coisas ficavam equilibradas. Não fui eu que lhe chamei 39, foram elas. Eu só descobri a razão da alcunha no dia em que vi pela primeira vez uma fita métrica. Foi então que descobri que não era como os outros. Fiquei um bocadinho preocupado e fui ao consultório do Dr. Goldberg. Quando o gajo me viu exclamou:
- Foda-se! 39!!!
O doutor ficou tão espantado que a enfermeira do gajo se assustou e entrou de rompante pela sala de observação. Bem, a moça ficou tão passada que se atirou logo ali. Agarrou uma bola em cada mão de forma tão delicada e embevecida que parecia que se aprontava para me embalsamar os colhões. O cabrão do Goldberg fugiu e eu fiquei ali com ela. Aproveitei para lhe arrancar as cuecas à dentada. A moça ficou extasiada. Estava tão húmida que até me pingou o dedo grande do pé. Depois foi uma fartura. A moça ficou com os olhos revirados, entrou em coma e morreu com uma hemorragia interna e um sorriso nos lábios. Foi a minha primeira vítima. Aquela merda afinal era perigosa. Fiquei a saber que tinha uma arma letal. Quando comprei a 38 fiquei com duas armas letais. Abri um escritório de detective. Aluguei um dos muitos que vagaram numa perpendicular de Wall Street. Os homens de negócios, correctores, contabilistas e o caralho andavam a suicidar-se em série, por isso as rendas estavam baratas e eu aproveitei. Mandei gravar uma placa: «Monster Dick. Private Detective» A merda é que ninguém aparecia. Nem uma puta duma cliente. Ali estava eu às moscas com o dinheiro a acabar. Estava deprimido e por isso saí para a rua. Recordo-me perfeitamente. Naquela noite chovia a potes. Estava um vento frio comó caralho. Peguei no meu velho Chevy e andei às voltas. Andei tanto que já não sabia onde estava, até que vi ao longe o letreiro de um motel e fui para lá. Toquei à campaínha enquanto desapertava os botões da gabardine e me sacudia da água gelada da chuva. Nisto, apareceu a recepcionista: uma velha para aí de 70 anos a fumar um cigarro sem filtro. A mulher fixou os olhos no 39, eu esqueci-me que não devo desapertar os botões da gabardine porque ando sempre com tusa. E ficou maluca. Bom a velha estava um bocado enferrujada, mas levou uma enrabadela como já não levava desde o tempo da guerra hispano-americana. A gaja gania que parecia doidinha. Os hóspedes dos quartos próximos apareceram a pensar que a estavam a assaltar. Entraram na recepção e quando viram aquilo primeiro indignaram-se, depois espantaram-se, depois despiram-se e juntaram-se à festa. Tive que mandar um maricas embora. Mas as outras gajas marcharam. Fizémos um bacanal interessante. Eram cinco gajas, sem contar com a velha que ficou com falta de ar e morreu asfixiada (foi a minha segunda vítima). Aquilo foi à canzana, à dentada, à dedada e à punhada. No fim, o balanço deu:
- Uma gaja ficou histérica e nunca mais disse coisa com coisa. Os médicos diagnosticaram-lhe esquizofrenia e internaram-na.
- Outra ficou com o nervo ciático rebentado e passou a andar de cadeira de rodas. Especializou-se em sexo oral e foi fazer filmes para Miami.
- Duas ficaram gagas.
- A última ficou incontinente urinária porque lhe rebentei com a bexiga. Passou a mijar com uma algália, foi para um convento e abalou prás missões na Tanzânia. Nunca mais cedeu à tentação da carne.
Isto sem contar com a velha. Enfim, um massacre. Fui-me deitar e no dia seguinte comprei o Wall Street Journal. Lá estava em letras enormes a dizer que a vaga de suicídios continuava. Os contabilistas mandavam-se dos arranha-céus abaixo e as mulheres ficavam viúvas. Os gajos até entrevistaram uma viúva fina que dizia que só tinha vontade de morrer. Faltava-lhe era coragem e não sabia como se matar. Foi então que tive uma ideia brilhante. Pus-me no Chevy e acelerei até ao escritório. Arranquei a placa e, onde estava «Private Detective» risquei e a coisa ficou assim: «Monster Dick. Die with a smile on your face» O negócio prosperou, eu recuperei a Harriet. Quando a vi disse-lhe:
- Here we are, babe, back to our slurppy days!


THE END

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