Quão mais gigantesca a crise social, mais fervilham de in(s)anidade os anões que a encadeiam. Veja-se agora o caso do fim das “repetências” no “Ensino”. A tia Alçada, malogranda sucessora da malograda comadre Milu na desventura de um ministério a que só por macambúzia e cabisbaixa piada podemos designar por “da Educação”, não cede – e as nano-inanidades sucedem-se em catadupa.
A miudagem já podia insultar (e insultava) e bater (e batia) nos professores. Já podia faltar às aulas quanto quisesse. Agora, é proibido que chumbem, mesmo que (ou por causa de) não saibam nada de nadinha de népias de nicles. Quer dizer que a criancinha vai conseguir ser catedrática de uma bolonhice qualquer no máximo aos 25 anos de idade. Isto é tudo os anões a segregar mais anões. As insanidades a babar mais inanidades. A desvergonha a rimar com Bolonha.
Tenho uma proposta para remediar a nossa agrura: que passemos a tratar o tal Ministério (dito) da Educação por Ministério dos Morangos de Açúcar. Julgo que nos tiraríamos todos do sério – e prontos, tàzaver, é-assim.
Entretanto, entrámos já no mês-pimba por excelência. Agosto é quando o cheiro da sardinha assada entra pela igreja adentro, é quando os casamentos ajuntam garrafões a moçoilas vermelhuscas que se ajuntaram, para emprenhar ou por haver emprenhado, a rapazolas atordoados pelo martini com cerveja e pela corrente da motorizada, é quando os autarcas arregaçam as camisas e vão receber as hordas de motards às praias fluviais das parvónias, é quando as avós morrem do flato e os avôs de melancolia, é quando eu suspiro pela dour’outonalidade de Setembro, mês que não é já, porém, o do regresso à Escola, mas à TVI em que o desventurado Ensino se tornou.
1 comentário:
The falsity of the investigations is that no one investigates the case of collective redundancies of 112 families casino estoril a company with millions of profits and the government does nothing WHO GETS TO DISGRACE OF 112 FAMILIES.
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