06/08/04

Junk post nº 2

Advertência prévia:
Para rebentar de vez com as coronárias da dupla de censores Trinitá&Bambino autoproclamados como de fino gosto e autoridades vigilantes da qualidade postal do Tapor. Quando chegarem de férias e digitarem nos teclados www.tapornumporco.blogspot.com, hão-de sentir-se como aquelas famílias cheias de apelidos, como duplos éles e ipsilons nos nomes que foram passar a Páscoa de 74 à Suíça e quando regressaram às herdades viram a malta camarada da UCP a limpar o cu às rendas de bilros, as galinhas a pôr ovo nas mesinhas de jogo de pau-santo, o oratório da avó e o contador indo-português postos na coelheira e o faqueiro de prata a trinchar galinha velha mais os cristais alemães para sorver vinho a martelo. Mas é assim mesmo, o Porco é do povo, o Tapor está em auto-gestão. Como estamos na silly season, seguimos o exemplo do «Público» com aquela nova secção inominável assinada por pseudónimos originais, criativos e engraçados como Liv Vulva e Linda Copolace, e mandamos disparate para a frente. Pedimos desculpa por qualquer inconveniente e recomendamos os posts do Mangas.
Pela Comissão de Trabalhadores:
Sandokan


E agora, o post propriamente dito:
- Já cá vieram os senhores da SIC ou da TVI, ou lá o que eram eles, mas se os senhores quiserem eu volto a contar tudo outra vez.
- Se não se importa. Zé, estás pronto? Ok. Vamos lá então. Pronto. Comece lá então, minha senhora.
- Eu estava aqui atarefada com a lida da casa, quando tive que ir lá abaixo, à loja, comprar um raminho de coentros para pôr nos pézinhos. Ora, sucede que quando regressei, senti um barulho esquisito no quarto. Chamei pelo meu Armando mas ele não respondeu. Fui devagarinho e abri a porta porque ouvi o homem a arfar, a arfar, como se estivesse com a asma, assim com uma gosma muito funda. Quando entrei e acendi a luz da mesinha de cabeceira, foi então que a vi em cima do meu Armando. Apanhei um susto que até dei um salto para trás que até ia caindo, o que vale é que me agarrei ao cortinado. Estava ela, uma brasileira com umas cuecas daquelas muito pequeninas que até se lhe metiam pelo rego dentro e com um sutiã assim de pele de leopardo ou coisa que o valha, posta em cima do meu homem a chupá-lo com tanta força que ele, coitadinho, até estava sem respiração. E ela, a puta de merda, chupava, chupava com tanta força que nem me ouviu. Eu peguei no telemóvel e telefonei para a minha filha mais velha,ela até está a estudar Comunicação Social e casou agora há pouco tempo, e disse-lhe para vir cá depressa que o paizinho dela estava aflito a ser chupado por uma puta brasileira. Ela chegou num instante, foi mais rápido do que o diabo a esfregar um olho. Ela queria ir lá salvar o paizinho. Eu é que não deixei. Sabe-se lá o que podia acontecer. A minha filha chamou logo os bombeiros que separaram a desgraçada da brasileira que deixou a piça do meu homem toda cheia de nódoas negras, cheinha de chupões. O desgraçadinho teve que ir de urgência para o hospital de Santa Maria, que nem podia respirar. Mas a senhora doutora que o atendeu já disse que ele está melhorzinho e se Deus quiser vai ficar bom.
- E teve apoio de alguém? Psicólogo, ou assim?
- Tive sim senhor. Lá isso não me posso queixar. O senhor presidente já foi visitar o meu marido e até lhe deu a Grã Cruz da Ordem de Santiago.

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