05/03/08

And The Winner is..., por Poupas

A lista dos 10 futebolistas mais bem pagos do mundo em 2007 segundo a Futebol Finance é a seguinte:

1.º Kaká (AC Milan) – 750.000€/mês
2.º Ronaldinho Gaúcho (Barcelona) – 741.000€
3.º Frank Lampard (Chelsea) – 680.000€
4.º John Terry (Chelsea) – 680.000€

5.º Fernando Torres (Liverpool) – 660.000€
6.º Andriy Shevchenko (Chelsea) – 650.000€
7.º
Michael Ballack (Chelsea) – 650.000€
8.º Cristiano Ronaldo (Manchester United) – 640.000€ (que com o novo contrato passará para primeiro brevemente)
9.º Therry Henry (Barcelona) – 640.000€
10.º Steven Gerrard (Liverpool) – 640.000€

Nos 50 mais bem pagos entram ainda mais quatro Blues: Drogba (7,3 milhões ano), Essien (5 milhões ano), Joe Cole (4,6 milhões ano ) e Cech (4,3 milhões ano).

Serve esta estatística para recuperar um post que escrevi aqui há uns tempos atrás em que dizia uma coisa muito simples: em função dos brutais investimentos que fazem a equipa de Abramovich descolar, em termos orçamentais, de todos os seus rivais, a passagem no «nosso Zé» Mourinho pelo Chelsea foi um fracasso. Disse e redigo!

Na altura houve malta que se indignou. Agora aí estão os números em toda a sua crueza e esplendor: nos 10 primeiros estão 4-quatro– 4do Chelsea; e nos 50 + estão mais 4. Ou seja, dos titulares apenas 3-três-3 jogadores não estão no top 50 e mesmo assim, penso que por desactualização dos valores do contrato (não esqueçamos que só o Ricardo carvalho quem nem aparece custou 30 milhões).

Voltando ao Top 10 veja-se como só Liverpool e Barcelona repetem dois jogadores cada qual, mais ninguém tem capacidade para meter dois, quanto mais quatro jogadores no top 10. Veja-se como o Real Madrid com uma política exactamente inversa à do Chelsea, reduzindo despesas e sem jogadores no top 10, ganha um título, vai a caminho do segundo e está na Champions. E note-se ainda o exemplo do Arsenal que pratica o melhor futebol actual com uma política correcta de investimento em jogadores jovens. Isso sim: há muita diferença entre ser-se um grande treinador e rentabilizar o dinheiro do clube ou, simplesmente, estoirar os milhões dos outros com resultados medíocres em face do investimento feito.

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