08/04/11

«Ó Luís, vê lá comé que fica», por Armani




Podem vê-lo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=NVC3ASR2ktQ


Pode parecer uma minudência sem significado a algumas mentes mais desatentas. Mas não é! Este vídeo é uma marca fiel da mentalidade de um primeiro ministro, sempre preocupado com a imagem, obcecado com o «eu», com o parecer bem. Este indivíduo chegou a apresentar como argumento para evitar a entrada do FMI em Portugal que «era uma perda de prestígio»(para ele, claro)! Que interessa se o país vai ao fundo? O que importa é que o artista fique bem na fotografia quando o anuncia.

Pequenos sinais, como o presente, não são só o bilhete de identidade fiel de um indivíduo que chegou ao poder apesar da sua impreparação cívica, ética e democrática. Este vídeo é também um fiel retrato dos nabos que o levaram até onde ele chegou. Dos nabos para quem este sujeito fala e que estão sempre disponíveis a ser convencidos que o homem é uma vítima - da oposição, dos mercados, das campanhas negras, dos juízes, dos bancários, dos comunistas, dos sindicalistas, dos jornalistas, das corporações, do desastre de fukushima, da peste bubónica, do naufrágio do titanic, em suma, de tudo e de todos menos da sua irresponsabilidade colossal.

Este vídeo já é um clássico e os seus poucos segundos valem anos de discursos sobre a natureza da personagem. Na hora de anunciar o funeral, a preocupação do coveiro é se fica bem na fotografia: «Ó Luís, será que a cor desta gravata combina com a do caixão?»

1 comentário:

Tiago Couto disse...

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