06/07/11

Crónicas de Madrid 2, por Manolete

No domingo de manhã fomos ao Thyssen. Como, tanto eu como o G. já tínhamos visitado duas vezes o Prado e o Rainha Sofia e apenas uma vez o Thyssen, resolvemos, por unanimidade e aclamação, empatar a contabilidade. É um museu fantástico, um dos meus preferidos, descubro sempre coisas novas. Desta vez, para lá dos nomes mais óbvios (os Goya, Van Gogh, Monet, Rubens, etc, etc), reparei numa série de quadros. E descobrimos um pintor espanhol de quem, ignorância das ignorâncias, nenhum de nós nunca antes tinha ouvido falar: António Lopez. A exposição relativa à sua obra estava esgotada o que foi mais ou menos desesperante, um gajo ali ao pé e não puder «tocar»… Repare-se como ele pinta a Gran Via, como se a grande avenida madrilena tivesse envelhecido de repente ou como se tivéssemos sido transportados para o futuro para, de lá, observarmos as ruínas da cidade tal como era em 2012, possivelmente depois de um um ataque nuclear. Espantoso efeito de anacronismo ou de viajem no tempo.

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