CSI BdP, por Cão
Assisti pela TV à prestação do governador do Banco de Portugal ante a comissão parlamentar de inquérito à rebaldaria do BPN. Estava sozinho em casa. Era para ver um episódio do CSI Las Vegas, mas acabei por ficar no Constâncio. Geralmente, prefiro o CSI ou os Simpsons. Dessa vez, porém, fiquei no Constâncio. Também gosto do Crime Investigação Austrália e do Poder, Privilégio e Justiça, só que fiquei perante o Constâncio. Há alguns programas antigos do canal RTP Memória que também gosto de (re)ver, ainda no outro dia deu o Tó-Zé Brito. A questão é que fiquei com o Constâncio. No canal TCM também é fixe, os filmes não são legendados mas são porreiros. O Constâncio, não sei se é porreiro, tirando o ordenado de governador e as mordomias para ser ingénuo. CSI propriamente dito, há três: Las Vegas, Miami e Nova Iorque. Os chefes são: Grissom (Las Vegas), Horatio (Miami) e Mac Taylor (Nova Iorque). O chefe do Banco de Portugal é o Constâncio. O RTP Memória não tem dado o McGyver, que fazia de um limão, sei lá, uma bomba de carnaval. Mas a SIC Notícias deu o Constâncio, que de uma bomba de carnaval faz um BPN, por assim dizer. Coisa cá muito da minha preferência é o Dr. House, que anda ali à volta dos diagnósticos mais malucos até que acerta e salva o paciente. O Dr. Constâncio, nem por isso. Também gosto da série ER- Serviço de Urgência, porque os médicos e os enfermeiros, apesar de americanos, são muito humanos. O Constâncio também, mas menos por causa do Nuno Melo. O Canal História antigamente era melhor, mas ainda se aproveita alguma coisa de vez em quando. O Constâncio, nem tanto. Tenho muita pena que o Nuno Melo se vá embora para Bruxelas porque sim. O Constâncio fica. O Constâncio está para o Banco de Portugal como, digamos, o Nicolau Breyner está para o cinema português: era melhor lá não estar, mas está sempre. Não foi só o Tó-Zé Brito que foi à RTP Memória, o Carlos Mendes também foi. E o António Calvário também. Não há maneira é de vermos o Constâncio só na RTP Memória. Ou no CSI, a contas com o Grissom, o Horatio ou o Mac.
7 comentários:
qual é a ideia de andar a duplicar os textos do Daniel Abrunheiro? Quem os lê lá, o que ganha em os ler cá? :)
esta posta está aqui muito bem. e se está no canil também está bem. aliás devia estar em mais lados que é mal empregada em pouca gente.
grão
Eu também acho. Mas estou aqui a pensar se o Cão não quererá que andemos de lupa para ler os textos dele aqui, comó tio patinhas ali na fotografia, tão pequenina é a letra. Cão, olha que já não vamos para novos, como bem sabes, e já não temos olhos de lince... fora isso, o texto está excelente e divertido.
tgv
temos os mesmos heróis, cão. O problema é que apanhamos com os vilões todos cá do burgo. Ás vezes até tenho visões como a Ally mcbeal
House
Qual duplicar, ó g? Os textos do cão não deviam estar duplicados, mas multiplicados, para que mais gente os pudesse ler. Eu acho que só no porco ainda é pouco. Toda a blogosfera devia ler os posts do cão. Além disso posto-os aqui porque gosto deles e Porco é o meu blog (também meu) e posto no meu blog as coisas de que gosto. Além disso se tu lês o canil - e fazes muito bem - há muita gente que não o lê, lendo o Porco. E acresce que é o próprio cão que tem gosto e faz questão de ver aqui publicadas coisas suas porque ele é c~«ao mas também é porco e sempre foi. E creio que chegam estas respostas á tua pergunta...
Piço al: peço desculpa pelo tamanho da letra, mas não sei o que se passa: desde que mudei para o google chrome, a porra da letra ou fica pequena de mais ou o contrário. Aceito sugestões para mais crónicas. A minha pena é não saber sobre cinema como o Mangas, sobre edição como o mano-do-mané, sobre a ferrovia suburbana como o mané-propriamente-dito, sobre gajas como aquele gajo que não gosta de lampreia mas gosta de gajas, sobre táxis como o bandeira(da), sobre Vila Flor de Trás-os-Montes como aquele rapaz de História, sobre mafias de rolha como o Grão e sobre optometria como o Baice. Isso é qu'eu escrevia crónicas, carago.
Ó Abrunheiro, escreve sobre qualquer coisa que o gentio leúdo e manteúdo do porco e do canil lê e treslê. Cum catano, atão não sabes o que assuntar?! Tás a reinar co a maltosa! Atão eu, no trabalhinho de quotio do pão-nosso-de-cada-dia, desentranho-me em texturas e fichuras mal cerzidas sobre cultura geral, que é aquilo que sobra depois de termos esquecido tudo o que aprendemos, e um homem como tu - “que faz da distracção um santo país do conhecimento” - apresenta uma escusa cagamansinho mal pretextada. Vamos lá a assuntar qualquer coisinha, ó Abrunheiro!
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