Em vertiginoso curso, o processo de beatificação de Santa Frívola, que em vida se chamou Carlos Castro. Martirizado em halo de santidade por um fedelho de Cantanhede deslumbrado com o barulho das luzes ídolo-televisivas, o malogrado “socialite” da escória socio-cor-de-rosa parece importar-nos a todos muito mais do que um tal capitão de Abril chamado Vítor Alves. Vítor quem? Exacto.
GALP & resto da quadrilha gasolineira de volta à hiperinflação concertada dos combustíveis. Deixa andar, povinho, coitado mas é do Carlos Castro.
O versejador de Águeda continua com a mania de que ele é que é o 25 de Abril, a Resistência, a Poesia, a Democracia. Não é nada.
Um tipo mata o amante da ex-companheira com dois tiros pelas costas. Presente ao juiz, certo detalhe técnico fá-lo sair em liberdade enquanto espera julgamento. Certo. Porreiro. Deve ser justo.
Sócrates etc.
Impostos disparam para cima, salários para baixo, desemprego para cima, justiça para baixo: com tanto acimabaixoacimabaixo, isto já parece cópula sexual.
Eu sei, eu sei: a crónica da semana passada prometia melhores notícias para esta. Não fui capaz de encontrar nenhuma. Nem eu, nem a rapaziada do Sporting, clube que cada vez mais se belenensiza. Por falar em Belém, vai haver eleições presidenciais um dia destes.
Mas Carlos Castro não pode já, como sempre esperei, vir a ser Presidente da República. Será, quando muito, santa. Santa no roxo lírio dos nossos corações.
Dos nossos frívolos corações, ó saudoso capitão Vítor Alves.
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