Arroto às vezes como se ladrasse.
Sobem-me do porão gases canoros
– e a mulher, em casa, vergonha na face,
odeia os arrotos, mas eu cá ador’-os.
Por vezes (pior), são gases mais fundos
os que me desfazem em cloro de estufa.
E à minha mulher, que já viu mais mundos,
cheiram-l’ eles a Verd(i)e e a ópera-bufa.
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