19/12/09

Donde Nascem os Homossexuais?, por Cegonha

A aprovação da lei xuxa do «casamento entre pessoas do mesmo sexo» é mais uma hipocrisia política destinada a servir de cortina de fumo para tapar os problemas mais graves do país. Os xuxas quiseram dar uma de charme esquerdista, mas o resultado é uma lei hipócrita, incoerente e cobarde.

Por um lado legaliza-se o casamento entre «pessoas do mesmo sexo»; mas por outro proíbe-se a adopção pelos casais «do mesmo sexo». Em que ficamos? Afinal legaliza-se o casamento entre pessoas do mesmo sexo mas não se lhes reconhecendo a plenitude dos seus direitos...

Na prática isto não é um casamento, é outra coisa qualquer. E, na lógica dos próprios xuxas, os casais do mesmo sexo são impedidos, em função de um critério de orientação sexual, de exercerem um direito fundamental que é reconhecido aos outros casais . Isto é discriminatório e insustentável!

Sejam coerentes e responsáveis: ou bem que há casamento e os direitos são iguais para todos ou bem que não há! Este híbrido oportunista, hipócrita e cobardolas do ps é que não se admite... Se bem que seja a sua imagem de marca.

Não é a orientação sexual que deve ser tomada como critério para determinar o direito de adopção. Até porque, como sabemos, os casais hetero provam bastantes vezes que não são grandes modelos educativos. Basta vermos que não há nenhum homossexual, que se saiba, que não tenha nascido de heterossexuais :) :)...

Post scriptum - Também achei piada à designação «casamento entre pessoas do mesmo sexo». Note-se que na ânsia politicamente correcta de evitar o termo homossexual, os xuxas acabam por parir mais um híbrido conceptual e jurídico. Significa isto que uma pessoa pode, a partir de agora, casar-se com outra do mesmo sexo, mesmo que não sejam homossexuais, o que poderá dar jeito, por exemplo por questões fiscais conjunturais. A seguir divorciam-se e pronto (graças aos xuxas também isso é agora mais fácil)!

7 comentários:

Anónimo disse...

nas gajas acho bem. gostam do mesmo que eu gosto. nos gajos é mau gosto e devia ser proibido.

tóino

Anónimo disse...

já repararam que nos posts de busca da lateral em baixo, um dos posts que é mais procurado - além dos porno claro -, é o post dos negalhos? esquisito comó catano!


negalheiro

Anónimo disse...

Gosto da foto...

Anónimo disse...

Também eu gosto da foto. Ainda pensei em meter uma de homens sexuais, mas pensando melhor, optei por uma de mulheres sexuais. Sempre gostam do mesmo que nós...

Anónimo disse...

Epá, o teu último parágrafo é mesmo muito pertinente. Como é que andámos tantos anos sem uma lei que dissesse que o casamento é entre dois heteressexuais? ;) Quanto aos benefícios fiscais e ao divórcio, parece-me que é uma coisa que sempre serviu a toda a gente. Nunca te deste conta disso?

abutre

Anónimo disse...

ok, abutre, mas esta nova lei abre perspectivas muito mais amplas. As que existiam eram escassas ao pé dos mundos que se abrem.

britannicus disse...

«A última excentricidade japonesa foi o casamento entre um homem e uma personagem de videogame. A união entre o rapaz, identificado apenas como Sal9000, e Nene Anegasaki, heroína do videogame Love plus, foi transmitida pela internet. No Love plus, o jogador escolhe uma namorada virtual entre três mulheres e convida a moça para jantar, compra presentes… Na cerimônia, o padrinho era virtual, mas os amigos e o padre eram de verdade. Nene fez um discurso emocionado, de sua tela de Nintendo DS, plataforma do jogo. Não, não há imagens da lua de mel.»



O Cartesius já se precatava:« basta afrouxar a atenção para se ser invadido por imagens». Na nossa meninice erótica, as imagens colhidas à sorrelfa pelo rabo do olho na pregressa imagética erótico-pornográfica davam um jeito do caraças para "esgaramantear a laustríbia". Misturavam-se num desvario icónico com as imagens da vizinha tesuda, do nalgal calipígio da colega, do mamalhal opulento da prima. A nossa imagerie mental eropornográfica era de manuseio tão amistoso como o écran do iphone: agora o mamalhal da prima, ora agora o nalgal da colega, agora a foto da Gina etc,etc, etc... Isto está bem! Mas esta estória do cibermatrimónio está muito à frente e, em simultâneo, encena o ímpeto idolátrico primigénito - o desejo de fusão com a imagem (eidolon).
Legislar para o casamento gay ao pé da sabedoria jurisprudencial necessária para legislar para o cibermatrimónio vindouro é como limpar o cu a meninos. E é claro que o Cavaco se vai e enrabichar e vetar o diploma. E é claro que o Berloque de Esquerda vai clamar "ciberfóbicos!". E é claro que a Ferreira Leite vai lembrar - " e a fodição reprodutiva!" Enfim, preparem-se!