É preciso dizer de forma veemente: a actual ministra da educação não tem qualidades de nenhuma espécie para desempenhar o alto cargo que ocupa. A sua insensibilidade, arrogância e incompetência são chocantes e inadmissíveis. Não se entende como é professora universitária. A senhora não demonstra, nos seus actos políticos e nas suas decisões, qualidades que se exigem a um professor. Não tem pensamento estratégico, não tem inteligência nem sabedoria que oriente as suas acções, não tem cultura democrática, não tem capacidade de liderança, não se sabe aconselhar junto de gente qualidade, não tem vergonha.
A política da senhora professora Maria de Lurdes Rodrigues é desumana e incompetente. Lembro, a prová-lo, que a senhora professora afirmou em tempos que um acórdão proferido por um tribunal açoriano não é válido em Portugal! Esta inanidade foi vendida como gaffe. Não é, é ignorância, da mais profunda, e falta de cultura cívica. É de uma gravidade que, por si, justificaria um despedimento sumário. Mas as trapalhadas e atropelamentos à lei e à Constituição não se ficaram por aqui: o caso dos exames de Química, os disparates e hesitações quanto ao lugar da disciplina de Língua Portuguesa no ensino secundário, o TLEBS, a desqualificação da Filosofia e a promoção da Educação Física, os erros sucessivos e sistemáticos nas provas de exame, as ilegalidades das aulas de substituição e as mentiras proferidas quanto à assiduidade dos professores, as listas de grevistas, os processos disciplinares abertos pelos serviços que tutela directamente e arquivados por pressão da opinião pública etc.
A política da senhora professora Maria de Lurdes Rodrigues é desumana e incompetente. Lembro, a prová-lo, que a senhora professora afirmou em tempos que um acórdão proferido por um tribunal açoriano não é válido em Portugal! Esta inanidade foi vendida como gaffe. Não é, é ignorância, da mais profunda, e falta de cultura cívica. É de uma gravidade que, por si, justificaria um despedimento sumário. Mas as trapalhadas e atropelamentos à lei e à Constituição não se ficaram por aqui: o caso dos exames de Química, os disparates e hesitações quanto ao lugar da disciplina de Língua Portuguesa no ensino secundário, o TLEBS, a desqualificação da Filosofia e a promoção da Educação Física, os erros sucessivos e sistemáticos nas provas de exame, as ilegalidades das aulas de substituição e as mentiras proferidas quanto à assiduidade dos professores, as listas de grevistas, os processos disciplinares abertos pelos serviços que tutela directamente e arquivados por pressão da opinião pública etc.
Outros casos há que alcançam os píncaros do ridículo, como aquele em Santa Maria da Feira, durante um corta-mato escolar, em Março deste ano, em que a senhora se pôs a vaiar as crianças que a apupavam!
São muitos as situações entre o inadmissível e o caricato. Recentemente, porém, os órgãos de comunicação social deram conta de inúmeros casos em que a desumanidade e crueldade dos serviços ministeriais excedem os limites do imaginável: professores cancerosos, em estado terminal, são obrigados pelas juntas médicas a trabalhar nas escolas, num atentado à sua dignidade pessoal, sem nenhum proveito para a comunidade e para o país, sem nenhuma vantagem para os alunos e para as escolas, sem nenhum objectivo que não seja a humilhação dos professores que se submetem a junta médica e vêem indeferidos os seus pedidos de passagem à reforma antecipada. São muitos os casos, sucessivos e recentes, demasiado recentes e demasiadamente sucessivos, para que se possar justificar a hediondez da recusa como sendo pontual. Não, a sucessão e o número de casos mostram que as decisões de mandar trabalhar professores cancerosos, expô-los à morte na sala de aula, sem voz e sem forças, resulta de uma orientação emanada dos órgãos ministeriais e não de decisões avulsas. Os ministérios encaram os professores como gente trapaceira, indigna, repelente e sem direito a qualquer consideração. Tratam-nos mal, desprezam-nos, porque não lhes reconhecem estatuto profissional ou consideração social. A prová-lo estão as atitudes sistemáticas de desconsideração promovidas pelos membros das juntas médicas. É inadmissível o modo como se dirigem aos doentes que se submetem ao exame médico. É de uma cobardia inominável, o abuso e o desrespeito que patenteiam para com gente enfraquecida pela doença e aterrorizada pelo espectro da morte precoce que se apresenta ali em busca de um acto de sensatez e humanidade que lhes é recusada. E seguem impantes sem que haja alguém que lhes mova um processo disciplinar. Foi assim com Maria Manuela Jácome, 54 anos de idade, professora do ensino secundário detacada na universidade do Algarve, cancerosa em estado avançado que viu negada a passagem à aposentação. Foi assim com Manuela Estanqueiro, 63 anos de idade e 30 de serviço de docente que morreu de leucemia depois de ver negado o pedido de reforma. Foi assim com Artur Silva, professor de Filosofia em Braga, com 60 anos, obrigado a dar aulas apesar de estar silenciado irremediavelmente por um cancro na traqueia!
Ontem, soube-se que durante uma sessão de propaganda do plano tecnológico nacional, estiveram presentes umas crianças, recrutadas através de um casting, recebendo 30 euros cada uma para fazerem figura presente e baterem palmas ao sr. primeiro-ministro e à senhora ministra da educação. Propaganda da mais reles que se segue a desumanidade da mais hedionda e que nem ao sr. Almirante Américo Tomás lembraria.
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