Como seria se classes profissionais prestigiadas, como a dos médicos, pudessem livremente fazer anúncios? Se o melhor cardiologista português pudesse aparecer na TV a aconselhar esta ou aquela marca de medicamentos ou de cosméticos? Possivelmente os médicos - pelo menos os mais qualificados - deixariam de ter necessidade de exercer medicina. Ganhariam muito mais a fazer publicidade. Mas o seu código deontológico impede-os de tal coisa.
Só que a astúcia das agências publicitárias não se deixa desarmar. São conhecidos os anúncios em que aparecem actores de bata branca e estetoscópio a aconselharem o medicamento xpto. E há exemplos muito mais engenhosos: este anúncio antigo ao tabaco Camel é um bom exemplo. «Há mais médicos a fumar Camels do que qualquer outro cigarro!». Torcido não é?
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