Sardanápalo, também gostei muito do teu texto sobre o Triers e o tal filme dele. Sobre o filme não vou dizer nada, porque não vi. Ando numa fase de ver filmes cómicos e policiais, e estou assim muito confortável. À fase Triers desconfio que não me apetece chegar. Vi o Ondas de Paixão e pronto. Mas se o estilo da tua crónica é magistral, o conteúdo já fia mais fino... francamente, sardanápalo, tu dizes aí coisas muito injustas sobre os Chapéus de Chuva de Cherburgo e os musicais por atacado, que tu despachas como se falasses de bonecos de corda a cantar e a bailar! Pois ficas sabendo que esse filme é genial! E idem para outros marcos do cinema dançante e cantante como o Americano em Paris (o zénite da coisa) e o Serenata à Chuva. O Astaire fica fora disto, porque, para mim, aquelas valsinhas dele ficam uma divisão abaixo. E depois, há aquelas preciosidades fabulásticas como o Pennies from Heaven, do Dennis Potter. Queres mais? Eu pensava que isto tinha ficado assente numa conversinha que tivemos uma vez sobre o assunto. Juizinho...
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