Orgasmo… Orgasmo… Orgasmo…
Já me vim! Não. Sentir um orgasmo, não passa por repetir, ainda que de forma insistente e desejada, o vocábulo que o Dicionário Universal da Língua Portuguesa define como sendo «um movimento impetuoso dos humores; clímax do acto sexual, que no homem, é acompanhado de sémen, e na mulher corresponde à excitação máxima durante a qual ocorrem contracções da vagina, a que se segue, em ambos os casos, o declínio da tensão».
Se fosse assim tão simples não tínhamos estatísticas desastrosas, quando junto da comunidade feminina a satisfação sexual anda muito aquém da dos machos.
Como em todos os problemas, importa apurar as verdadeiras causas deste flagelo.
A actuação do homem já não tem a eficácia de outros tempos. Dirão: “ Mas, a performance é a mesma. Só se for do stress?!.” Estão dispensados de dar justificações. De facto, vocês não contribuíram para o défice orgástico. E desta vez a responsabilidade está nas mãos da própria mulher.
Comecemos então, pela masturbação feminina: uma forma, muito apreciada, de obter prazer sexual, tocando nos órgãos genitais. Uma inesgotável fonte de prazer, (que muitas penetrações deixam a desejar), mas mais do que isso, através da masturbação a mulher dá a si própria a oportunidade de se conhecer, de se descobrir. Tocando, e obtendo prazer, ela determina o seu ponto G, que pode ser ou não, na vagina. Podendo, até ser mais do que um. Na verdade, através da estimulação a mulher torna-se mais segura numa relação sexual, porque sabe aonde quer chegar com o seu parceiro. Este verdadeiro auto-conhecimento-genital é flagrante para o homem. Porque já não tem diante de si, uma qualquer mulherzinha, que de perna aberta, com um apalpãozinho aqui e acolá, julga ter a bichinha afagada. Para o homem, a coisa até aqui despacha-se com um imponente grito: “ JÁ ME VIM!” Tradução: « já não tás aqui a fazer nada, vou virar-te as costas, e quando me ouvires ressonar, é porque tou a sonhar com o título do meu Benfica,e a beber umas bejecas, e a comer umas moelinhas».
Este deprimente egoísmo, suscitou na mulher o desejo de ser algo mais do que um simples depósito de sémen. Ultrapassado o estigma de uma Eva pecadora, hoje, longe de uma sombra autista, a gaja que é gaja, que se conhece, que quer mais e mais, pode gritar em silêncio o seu genuíno prazer.
A necessidade é a mãe da invenção, e posto isto, outras mãos se levantam, a outros objectos se recorre. O desafio do macho, do nosso século, passa por enfrentar os inimigos de frente. A disputa entre um pénis de carne e um pénis mecânico, não é fácil. A masturbação, também é uma forte concorrente. Mas deixo uma dica, para não desanimarem: o verdadeiro clítoris da mulher é cerebral.
Logo há mais, se quiserem, claro.
Já me vim! Não. Sentir um orgasmo, não passa por repetir, ainda que de forma insistente e desejada, o vocábulo que o Dicionário Universal da Língua Portuguesa define como sendo «um movimento impetuoso dos humores; clímax do acto sexual, que no homem, é acompanhado de sémen, e na mulher corresponde à excitação máxima durante a qual ocorrem contracções da vagina, a que se segue, em ambos os casos, o declínio da tensão».
Se fosse assim tão simples não tínhamos estatísticas desastrosas, quando junto da comunidade feminina a satisfação sexual anda muito aquém da dos machos.
Como em todos os problemas, importa apurar as verdadeiras causas deste flagelo.
A actuação do homem já não tem a eficácia de outros tempos. Dirão: “ Mas, a performance é a mesma. Só se for do stress?!.” Estão dispensados de dar justificações. De facto, vocês não contribuíram para o défice orgástico. E desta vez a responsabilidade está nas mãos da própria mulher.
Comecemos então, pela masturbação feminina: uma forma, muito apreciada, de obter prazer sexual, tocando nos órgãos genitais. Uma inesgotável fonte de prazer, (que muitas penetrações deixam a desejar), mas mais do que isso, através da masturbação a mulher dá a si própria a oportunidade de se conhecer, de se descobrir. Tocando, e obtendo prazer, ela determina o seu ponto G, que pode ser ou não, na vagina. Podendo, até ser mais do que um. Na verdade, através da estimulação a mulher torna-se mais segura numa relação sexual, porque sabe aonde quer chegar com o seu parceiro. Este verdadeiro auto-conhecimento-genital é flagrante para o homem. Porque já não tem diante de si, uma qualquer mulherzinha, que de perna aberta, com um apalpãozinho aqui e acolá, julga ter a bichinha afagada. Para o homem, a coisa até aqui despacha-se com um imponente grito: “ JÁ ME VIM!” Tradução: « já não tás aqui a fazer nada, vou virar-te as costas, e quando me ouvires ressonar, é porque tou a sonhar com o título do meu Benfica,e a beber umas bejecas, e a comer umas moelinhas».
Este deprimente egoísmo, suscitou na mulher o desejo de ser algo mais do que um simples depósito de sémen. Ultrapassado o estigma de uma Eva pecadora, hoje, longe de uma sombra autista, a gaja que é gaja, que se conhece, que quer mais e mais, pode gritar em silêncio o seu genuíno prazer.
A necessidade é a mãe da invenção, e posto isto, outras mãos se levantam, a outros objectos se recorre. O desafio do macho, do nosso século, passa por enfrentar os inimigos de frente. A disputa entre um pénis de carne e um pénis mecânico, não é fácil. A masturbação, também é uma forte concorrente. Mas deixo uma dica, para não desanimarem: o verdadeiro clítoris da mulher é cerebral.
Logo há mais, se quiserem, claro.
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