Pelo Público de hoje, fica-se a saber que quando os jornalistas do mesmo jornal contactaram pela primeira vez o Pinto de Sousa, em 15 de Março de 2007, para que este comentasse a questão do Diploma, o rapaz desatou de imediato a fazer ligações telefónicas para o reitor Luís Arouca, e este para o professor Morais e vice-versa. E tudo isto foi escutado e gravado pela Judiciária. E transcrito para o processo de averiguação da procuradora Cândida Almeida, de onde constavam.
Constavam, porque já não constam. Foram mandadas destruir pela mesma procuradora antes de facultar o processo ao Público, já que aquele passou a ser consultável com o arquivamento. Para a procuradora não houve favorecimento. Houve regabofe, mas todos, Pinto de Sousa incluído, tiveram acesso a ele.
Agora, a senhora procuradora, alega que as gravações provam a “boa-fé” do Pinto de Sousa e manda destruir tudo. As anotações que ficaram no processo sobre as gravações e que o Público transcreve deixam algumas dúvidas no ar. Como numa onde se lê “Luís Arouca desaparece proc. engº” e relativa à gravação de uma conversa entre o prof Morais e o reitor Arouca.
Ora, pergunto eu, se as gravações eram tão inócuos e tão claras na boa-fé, para quê a sua destruição? Então, não há uma vontade cristalina de abertura e de provar a boa-fé do Pinto de Sousa? E se este estava de consciência tranquila e de boa-fé, qual a necessidade de desatar a telefonar aos responsáveis da Farinha Amparo, digo, da Independente? Falaram do tá-de-chuva” e do “abaixo-o-governo”?
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