Tenho um amigo que é um verdadeiro Viking. É um rapaz que mal chega a um restaurante, a uma repartição pública, a um qualquer guichet e pede logo licença, tira um capacete de viking da mala e marra a direito. Os empregados de mesa da maior parte dos restaurantes da zona centro já o conhecem e tremem só de o ver entrar, sentar-se muito sério e compenetrado e enfiar o célebre capacete na cabeça. Ele tem princípios: nunca marra sem o capacete, diz assim, «o senhor desculpe, dê-me só um segundinho, é o tempo de pôr o capacete, pronto já está» e aí vai disto. Assim sim, com ética, com elegância, com correcção... Um dia destes liguei ao P. que tinha ido almoçar com ele e o sms que me mandou rezava assim: «estamos no Ódelino. Ainda nem nos sentámos e o gajo já tá de capacete a marrar com o empregado».
Conheço uma rapariga a quem chamamos a Lançadora do Martelo porque tem o físico de uma, anda com os braços em u ao contrário e ainda por cima veste umas roupas meio bélicas, tipo uns collants pretos e umas botas, que lhe dão um ar de guerreira germânica medieval. Quando estamos ao pé dela falamos muito pianinho e pensamos muito bem nas coisas que dizemos porque não queremos correr o risco de apanharmos com umas chapadas nas ventas se ela se chateia..
Imagino o par que eles fariam. Até tenho pena dos desgraçados dos empregados dos restaurantes. Devia meter medo só imaginá-los a entrar no restaurante . A Lançadora do Martelo e o Viking deviam fazer um par de respeito, meu Deus, partiam aquilo tudo. Agora que penso nisso o cenário é tão interessante, mas tão interessante que um dia destes ouso e apresento ao Viking à Lançadora do Martelo. Pode ser que... Têm todo o potencial para formarem uma dupla temível, mais ainda que a dupla Reinaldo/Jorge Gomes dos tempos em que o Glorioso ainda papava títulos!
28 comentários:
Eu sou Viking, mas não sou artolas.
Artolas daqueles que se obrigam a comer os percebes na marisqueira que sabem e sentem estar estragados, mas que não querem ofender o rapaz.
Artolas daqueles que aceitam a oferta de uma nata de cortesia oferecida pela empregada e que depois vêm cobrada na conta a 3 euritos cada.
Artolas daqueles que pagam o que não pediram e não consumiram, que comem o reles e estragado, que pagam os tartexes a preços de trufas, que pagam entradas inexistentes porque não vale a pena chatearmo-nos pois não é, etc coiso e tal.
Viking com gosto, pela raça e pela lide. Quando ao capacete, fico a aguardar a oferta.
ass: Bi King
Já repararam que lá em baixo nos posts mais visitados o que mais aparece é o da Parábola das Dez Virgens.
A malta brazuca mete virgens no Google e vem dar ao Porco. Desilusão do catano.
ass: Mestre Paraboleiro
os brasucas em geral dão desilusão. olhó liedsóne, esse típico pauliteiro de miranda.
Vic, tens toda a razão. Devia sair um post sobre os Artolas que os há e é pena... Um dia destes ouvi uns casalitos de artolas que estavam à saída de um restaurante a comentar o seguinte:
- as entradas é que foram caras...
- E nem lhes tocámos.
- Pois é, mas já sabes, assim que tas põe na mesa já estás a pagar...
Coméqué?
Antes Viking que artolas é bem verdade.
Hagar, o Abominável
ó cão, o paulo bento já te adicionou no hi 5?
eheh
ó cão, o paulo bento já te adicionou no hi 5?
eheh
quer dizer já vi o viking ser bem enrabado...e dá gorjas de 20 euros. pó caralho
empregado
um gajo muito artols é o meu amigo do hi5, o paulo bento.
só com o bayern, levou 5 de entrada.
eheheheheheheeh
o Empregado é tolinho e fala do que não sabe. Mais mete faladura onde devia ser ele a tratar e como malandrão que é lava as mãos e fica sentado a comer e a ver trabalhar.
Deram-se 20 euros de gorja numa janta excepcional servida a 22 pessoas, com uma pessoa a mais que surgiu à última da hora. Se o burro entende que 1 pessoa é muito é dar a cara na próxima janta, organiza, marca, trata, lidas com os retardatários e o estalajadeiro e trata das contas no final.
ass: BikIng
onde se lê uma pessoa deve-se ler um euro.
certa vez distribui-se o pelouro das contas, dos trocos, das gorjas, etc coiso e tal. isso ficou ao encargo do empregado. vocês fazem-no? é que o empregado tb não, só vem ver a bola.
biquingue
só sei que o armando vara também começou como empregado (de balcão) e viu-se: 20 euros aqui, 20 ali...
Viking, tás de capacete ao computador? Arre porra que o homem não pode ver um empregado á frente...
Erikson
e o cavalo disse: asneira, como é de seu timbre. Aliás, a coerência é tanta que, quando marra, dá gorjeta a seguir. E mais: normalmente ele decide, unilateralmente, que a gorja está instituída e faz parte. Seja bem ou mal tratado. Via a coerência: qualquer dia, por este andar, estás no governo.
empregado
ah, e transitares daí para a organização é um salto maior que a perna. Aliás, já te vi fazer mea culpa e acto de contrição nessa história da gorja. Mas, prontos, estavas com o capacete e aproveitas para o marranço.
empregado
Registop que o Empregadito já moderou o tom. Nada como meter o capacete bikink para controlar as hordas desenfreadas. É que o rapaz começa com pérolas que alteram o registo como o "bem enrabado". Ou há democracia ou comem todos.
No mais não o vi responder a nada do que aduzi. E gostava de no futuro a começar por hoje de não me preocupar com organizações, contas, gorjas e trocos. Pode ser Empregado?, ou alijas de vez a carga que aceitaste? Se alijas traz lá os trocos para ver se hoje se consegue passar a carga a outro Senhor da Guerra. A pasta é passada e eu escuso de fazer asneiras graves como dar um eurito de gorja por pessoa ao estalajadeiro.
ass: essa é que é essa e não outra
onde se lê hoje, é amanhã, fónix.
ass: esta que não aquela
o cavalo é burro: moderei? onde? aliás tu é que não respondes a nada. quando és enrabado e dás gorja? quantas vezes? ah pois. claro que entrego, já to tinha dito. até porque, como é normal, és tu sempre que gostas de decidir tudo (por ti e pelos outros). o tom és tu que dás. como gostas de alimárias o epiteto de cavalo parece-me bem. mais, as gorjas foste sempre tu que decidiste, independentemente de quem está à frente da coisa. para variar.
ah, quando me tratam por ito no fim (empregadito) normalmente fazem-me serviços muito interessantes. tu vê lá
"quando és enrabado e dás gorja?"
MAS O QUE É ISTO?
independentemente do estilo e do registo, por onde me recuso a ir, vamos lá a por os pontos nos Is.
Ó empregado já que levantas coisas concretas diz lá onde é que ocorreram essas situações. vamos lá a falar em concreto.
é do Finfas que falas? é aí que se deu de o acto sexual de que falas? com quê? com o pagamento da gorja? com o mau serviço? com a má comida?
agradeço a concretização. e se houver outros casos, vamos lá a discuti-los.
de preferência sem esse tipo de linguajar assaz peculiar.
ass: BiKing
Pois claro, pois claro, ó Sr Empregado vamos lá a identificar os depravados antros onde o nosso Grão foi sujeito a tão nefandos actos de degradação humana. Apoiado.
Super Borrego
olha o gajo. linguajar...por onde me recuso a ir?! Como disse? ó biking vai-te pôr num reco. jamais me referi ao finfas mas tu, como és um daqueles de quatro patas, pensaste logo que sim (má consciência?). refiro-me às peripécias que tu contas. e, quanto estamos a jantar, independentemente do serviço, inclinas-te sempre para a gorja. como tu sabes. ora toma. portanto, para concretizar basta colocares essa cabeçorra a funcionar.
De. V. ex.a, atenciosamente,
il empregado
ah, já melhorou. deixou-se o ito (deve ser pelos caminhos que recusas ir)
Atenciosamente, grato pela atenção. Com consideração
Il empregado
Segundo percebi, o Sr Il Empregado considera que sempre que a pessoa dá gorja é humilhada pela equivalência ao acto sexual contra-natura de que fala? é isso? gorja, logo coiso e tal?
Julguei eu - erro meu, má fortuna - que o acto de dar gorja, grande ou pequena, traduz precisamente o reconhecimento de que a coisa correu bem e há que agradecer aos serviçais. Não é assim?
Parece-me assim que o Sr Il Empregado se baralha. Uma coisa é a gorja no Finfas ter sido exagerada ou não, ou dever ter sido combinada ou não, e outra coisa completamente diferente é se a cozinha e as serviçais do Finfas nos trataram bem ou não? Ali como noutros casos.
Isto sendo simples, pode ser muito transcendente para gente pouco dada ao esforço de raciocínio.
ass: BiKing
atão e o armando vara? atão e o armando vara?
ó Cão a história do Armando Vara é comá história do Onassis, achou dez tostões com que comprou uma maçã, a que puxou o lustro e vendeu por 20 com o que comprou duas maçãs, a que puxou o lustro e que vendeu por 40 com o que comprou 4 que vendeu por 80 e por aí afora. Depois morreu a tia e deixou-lhe uma grande herança. A tia do Vara não morreu, tá viva e chama-se Xuxa, da família Xuxialista.
ass: DesArmado SemVara
o biking parece a fernanda cancio: baralha, baralha e só ele sabe pensar...embora o que escreve denote o contrário. a questão é mesmo essa: quando o serviço é mau, a comida nada de jeito, ainda assim, deixa gorja. mais, em jantares (que não de grupo) já deixou gorja (assumindo-a só ele). portanto, raciocínio, lógica... devem ser coisas muito estranhas. mais fácil será, não vá por aí doutor, olhe que não...
inverdades, trapalhadas e generalidades. convinha apontar casos concretos. o Finfas é um caso de excesso e falta de consulta para a gorgeta ou é um caso de premiar má comida e mau serviço com gorgeta? é dificil responder a isto? parece.
no mais há outros casos a apontar? irra.
biquing
ó fernanda, tu és um desastre. a tua inclinação para a gorja, independentemente do serviço, precede-te. e prontos, é isso. não queres reconhecer? quando retirares o capacete, o fluxo sanguíneo melhora e talvez percebas a coisa.
Irra, irra
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