The Bitch Is Back. O Mal regressou. De novo num dia 11, de novo num ritual de coincidências e mortandade, como o Mal gosta. Mais um vez, apanhou-nos desprevenidos. E mais uma vez choramos inocentes. Carne viva, humana, que ia trabalhar. Só isso. Morreram, não por qualquer culpa especial, mas apenas porque tropeçaram no Mal.
A besta, essa, fugiu e não ficou para ver o inimigo retorcido e destroçado. Porque é uma besta cobarde e nojenta, que seja na fuga viva ou na fuga morta, não aguenta ver a sua própria obra. Ou se calhar aguenta, o que ainda é pior.
É-nos sempre difícil, senão impossível conviver com o mal. E à força toda queremos explicá-lo, entendê-lo e digeri-lo. De modo a poder viver com ele. Erro. Dizemos que são os pobres a lutar. Errado. Que são os injustiçados a gritar. Errado. Que são os esquecidos a clamar. Errado. Aquilo é pura e simplesmente o Mal Absoluto. É o lodo mais negro e o poço mais fundo da alma humana, que se mostra em toda a sua plenitude e infinita capacidade maligna. Só isso. O Mal Absoluto. Impossível de ser explicado. Insusceptível de ser digerido. Está no meio de nós, sempre cá esteve e sempre cá estará.
Temo-lo cá dentro, como Ripley o tinha no filme “Alien 3”. Ripley, humana e besta ao mesmo tempo, fez o último sacrifício na fornalha infernal, onde mergulhou para matar a recém nascida besta, o seu próprio filho. Mergulhou e agarrou-o com carinho e enlevo de mãe, mas ao mesmo tempo com a força humana de quem sabe que o não pode deixar escapar. No Alien 3, o humano venceu a besta. Em Madrid, para já, venceu a besta.
O Mal não pode ser explicado, digerido ou aceite. Apenas podemos agarrá-lo com quanta força temos e lutar. Enfrentá-lo de frente e de peito feito. Como carne para canhão e com a normalidade possível após o impossível.
Mas o combate só pode ser vencido, se a distinção fundamental nunca se perder de vista. Porque nós não somos eles. Porque nós não somos iguais a eles. Somos diferentes. Somos humanos. Em nós, a besta não vence. E é isso que nos distingue deles. Dos aliens. Da monstruosidade insuportável do mal. Somos diferentes. Somos Humanos. Por oposição ao Mal. Aos filhos da puta.
Todos temos a Besta cá dentro, mas não somos A Besta. Somos Ripley.
A besta, essa, fugiu e não ficou para ver o inimigo retorcido e destroçado. Porque é uma besta cobarde e nojenta, que seja na fuga viva ou na fuga morta, não aguenta ver a sua própria obra. Ou se calhar aguenta, o que ainda é pior.
É-nos sempre difícil, senão impossível conviver com o mal. E à força toda queremos explicá-lo, entendê-lo e digeri-lo. De modo a poder viver com ele. Erro. Dizemos que são os pobres a lutar. Errado. Que são os injustiçados a gritar. Errado. Que são os esquecidos a clamar. Errado. Aquilo é pura e simplesmente o Mal Absoluto. É o lodo mais negro e o poço mais fundo da alma humana, que se mostra em toda a sua plenitude e infinita capacidade maligna. Só isso. O Mal Absoluto. Impossível de ser explicado. Insusceptível de ser digerido. Está no meio de nós, sempre cá esteve e sempre cá estará.
Temo-lo cá dentro, como Ripley o tinha no filme “Alien 3”. Ripley, humana e besta ao mesmo tempo, fez o último sacrifício na fornalha infernal, onde mergulhou para matar a recém nascida besta, o seu próprio filho. Mergulhou e agarrou-o com carinho e enlevo de mãe, mas ao mesmo tempo com a força humana de quem sabe que o não pode deixar escapar. No Alien 3, o humano venceu a besta. Em Madrid, para já, venceu a besta.
O Mal não pode ser explicado, digerido ou aceite. Apenas podemos agarrá-lo com quanta força temos e lutar. Enfrentá-lo de frente e de peito feito. Como carne para canhão e com a normalidade possível após o impossível.
Mas o combate só pode ser vencido, se a distinção fundamental nunca se perder de vista. Porque nós não somos eles. Porque nós não somos iguais a eles. Somos diferentes. Somos humanos. Em nós, a besta não vence. E é isso que nos distingue deles. Dos aliens. Da monstruosidade insuportável do mal. Somos diferentes. Somos Humanos. Por oposição ao Mal. Aos filhos da puta.
Todos temos a Besta cá dentro, mas não somos A Besta. Somos Ripley.
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