Em face da polémica instalada quanto à selecção da imagem para ilustrar o post do confrade Joaquim Alberto sobre os chineses, decidi auscultar as bases e buscar a via do diálogo e do consenso. O caso resume-se em poucas palavras: o autor do post abdicou do direito de seleccionar um chinês para ilustrar o seu texto, encarregando-me dessa tarefa. Sucede que os chineses são muitos e eu vi-me em dificuldades para, de entre tantos, escolher apenas um. Receio cometer injustiças e acho que não está certo destacar apenas um chinês dando-lhe a honra de figurar no Tapor. Vai daí, o Grunfo Sardanápalo tomou a dianteira e enviou-me uma lista de 12 chineses para eu escolher um. Eu acho que está mal. Em primeiro lugar, ninguém atribuiu ao Grunfo o pelouro da selecção de chineses. O Grunfo não é, contrariamente ao que ele possa pensar, o escolhedor oficial de chineses da RS.T. Em segundo lugar, o Grunfo não indicou quais foram os critérios de pré-selecção. Em terceiro lugar, eu sou um democrata. Gosto de ouvir as bases. Acho o povo muito engraçado e dotado de uma sabedoria adquirida ao longo de séculos de experiência. Decidi portanto, promover um debate alargado relativamente a esta matéria com o objectivo de encontrar uma plataforma de entendimento tendo em vista uma estratégia de desenvolvimento sustentado. Deixo assim à vossa consideração a escolha do chinês para ilustrar o texto do Joaquim Alberto. A figura A mostra o rosto de Sun Tzu, o B é o Mao, o C é o gorila Chuvukukulu do Zoo de Xangai, já nascido na China e filho de pais Quenianos. A figura D, embora não pareça, é chinesa e natural de Xung Buen Lai. É filha do cônsul venezuelano que morreu num desastre de viação e foi adoptada por um casal de cultivadores de arroz da pequena aldeia de Xung Buen Lai. estudou na Universidade de Beijing onde se doutorou em Física Atómica. Actualmente desempenha as funções de vereadora do pelouro da cultura da Província de Tung Chun Sei.
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