O concurso é meio infantil e vale sobretudo como divertimento televisivo de foguetório colorido e espaventoso. A pose certa seria a dos bonecos do Contra-Informação. E penso até que antes de tudo as pessoas votaram para achincalhar a palhaçada. Mas certo certo, é que em França elegeram De Gaulle, em Inglaterra Churchill, na Alemanha, Adenauer e na Bélgica, Jacques Brel. Aqui, o Maior Português de sempre é nem mais nem menos que Oliveira Salazar. O nosso maior, no querer do povo é Salazar, um ditador infame que censurou, torturou e matou.
Até arrepia. Que raio de gente é esta que ainda hoje elogia o pulso firme do homem, o ser austero, o não ser ladrão – como se o “não ser” fosse uma qualidade sublime -, o ser de poucas falas, o ser professor, sabedor e o grande defensor do ouro aferrolhado. Abençoada cadeira que lhe limpou o sebo!
Não fosse essa heróica cadeira, que devia ser traslada para os Jerónimos, e no querer deste povo português, ainda hoje combateríamos em África pela integridade do Império, ainda hoje estaríamos barricados em Goa a derramar o sangue até ao último Lusitano e ainda hoje andaríamos no beija-mão dos caciques de um país censurado e fechado que de tudo tinha medo desde o Avante à Coca-Cola.
Até arrepia. Que raio de gente é esta que ainda hoje elogia o pulso firme do homem, o ser austero, o não ser ladrão – como se o “não ser” fosse uma qualidade sublime -, o ser de poucas falas, o ser professor, sabedor e o grande defensor do ouro aferrolhado. Abençoada cadeira que lhe limpou o sebo!
Não fosse essa heróica cadeira, que devia ser traslada para os Jerónimos, e no querer deste povo português, ainda hoje combateríamos em África pela integridade do Império, ainda hoje estaríamos barricados em Goa a derramar o sangue até ao último Lusitano e ainda hoje andaríamos no beija-mão dos caciques de um país censurado e fechado que de tudo tinha medo desde o Avante à Coca-Cola.
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