03/03/07

Resolvi o Enigma Islâmico, por Segismundo I


O islamismo é a religião que mais cresce no mundo. Apesar do cristianismo ser a religião com mais fiéis, o potencial de crescimento do islamismo é superior. Basta pensar que é na Ásia, o continente mais populoso, que o Islão tem o seu grande mercado de expansão. E a pergunta urge: mas o que é que leva tanta gente a aderir a uma religião que nos é apresentada no Ocidente como uma colecção meio absurda de regras tribais, as quais devem fazer da vida de um homem um verdadeiro suplício? Ele é reza diária, reza semanal, reza mensal, ele é jejum, ele é Ramadão… Serão todos masoquistas, os muçulmanos?


Talvez aquilo, afinal, não seja assim tão mau como nos dizem. Talvez não seja o martírio que nos parece. Ontem vi na TV uma reportagem sobre o estatuto da mulher no Islão e houve uma coisa que me chamou a atenção. É que os homens entrevistados não pareciam nada chateados, muito pelo contrário. E porquê? Porque podem ter quatro mulheres e quando se fartarem de alguma, podem, pura e simplesmente, rejeitá-la e arranjar mais uma, mais duas ou mais quatro… Bingo!- pensei. Talvez isto explique muita coisa. Os homens sentem-se bem numa sociedade que permite esta abundância de fêmeas, ainda por cima reduzidas à condição de servas destinadas à satisfação pessoal do marido. Compreende-se que os homens queiram manter o seu estatuto. Nada de monogamias, quatro de cada vez e quando estas chatearem mandam vir mais quatro…


Conheci um árabe que me disse um dia que «gostava de vir para a Europa para viver durante uns tempos como um bom cristão». Ou seja, para poder ver mulheres em biquini e trajes menores, filmes pornográficos e os vídeos da Madona. Mas que não entendia o monoteísmo, como é que se pode possuir uma só mulher, ainda por cima para toda a vida? Não admira, pois não, a infidelidade no Ocidente… É o monoteísmo e a igualdade entre o homem e a mulher que fazem do Ocidente um mundo depravado e mentiroso, concluía o meu interlocutor.


Assim, sob a capa do conservadorismo e do ultra-clericalismo das sociedades islâmicas esconde-se realmente um mundo-sombra erótico e lascivo. Publicamente prega-se a virtude e a castidade, mas desde que enquadrada e legitimada social e religiosamente, toda a luxúria é bem vinda e bem vista. No recato do lar é um forró do caraças, é o que é… Para o macho isto é fantástico: não só garante a sua satisfação sexual, como, não menos importante, ganha um acréscimo de segurança ao reduzir a mulher ao estatuto de serva e objecto de desejo (sem desejo). Impedindo a constituição da mulher como sujeito de desejo, o homem tem todas as condições para poder viver perfeitamente seguro e tranquilo. A mulher pode e deve ser uma amazona na intimidade, dedicando-se exclusivamente ao marido; mas publicamente deve cobrir-se da cabeça aos pés pra não suscitar a cobiça do macho alheio. Depravados nós?


Para certos machos isto pode muito bem ser o paraíso na terra e justificar as rezas, os ramadões, os mulás, as jiahds,as peregrinações a Meca e a bomba atómica...Para as mulheres, impedidas de serem gente é que um bocado chato. Mas não há nada que umaa boa educação e um sopapo firme de um homem não resolvam, ou não é assim?...

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