Contribuição documental para a História dos Hábitos e Costumes: Folha encontrada abandonada numa rua da Figueira da Foz no dia 11 de Maio de 2007, exemplar notável de romantismo epistolar contemporâneo:
"Olá querido tás bem? Já não te dói tanto? Eu estou assim, assim, é como o tempo. Amor eu estou um pouco triste e contente ao mesmo tempo contigo, eu nunca supunha que tu com 19 anos, ainda fosses virgem. Amor tu já sabias que eu não era, já me tinha tirado os 3, o rapaz que eu namorei, como eu te tinha informado, quando começa-mos o namoro, mas também podias ter sido correcto, a contares-me o mesmo de ti, eu nunca acreditei nisso palavra. Eu como sabes com o outro, que foi um ano, fazia-mos muito sexo, espeçialmente no cú e na boca, na paxaxinha, era dia sim dia não, ele tinha um bom comprido e grossão pichotão, lá nisso era bem aviado e até demais.
Estou feliz, por ter desonrado um rapaz, qualquer mulher gosta, assim como o vice-versa. Amor o problema não foi na paxaxinha, nem na boca, foi me teres introduzido no meu cú, é mais apertado e tu já devias ter arrebentado, esse veio, que vai até à cachola, alguns até fazem a circunssizão, tu enfias-tes tudo de uma vez. Claro rebentas-tes com ele, era só sangue, ainda me sujas-tes toda amor, quizes-tes fazer tudo ao mesmo tempo, é assim. Agora amor, 2 a 3 dias isso está bom, vai pondo betadine, isso desincha e passa. Querido tu tens cá também um martelo, cuidado com ele, isso tem alguns 24 centimetros e parece que foi mordido por um abelhão, tão grosso é. Amor liga-me logo.
Tá bem amorzinho as melhoras, tenho que te dar beijinhos na cachola.
ass."
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