14/05/07

Little Oral Annie, The Queen Of Deepthroat, por Sardanápalo

Para o porno-analfabeto mais comum pode parecer esquisito que a grande campeã do Deepthroat não seja a Linda Lovelace do Garganta Funda! Pois não é! The Big Queen Of Deepthroat é a LOA, Little Oral Annie, de seu nome real Andrea Parducci, neta dos Parducci dos tintos californianos, que entendeu largar os vinhos e dedicar-se aos leites. Perdeu-se uma enóloga, mas ganhou-se uma engolidora de espadas.


É certo que o Deepthroat e a ex - stag movies star Linda Lovelace (qual violação, qual carapuça), são as grandes referências do sexo oral profundo. Contudo, ninguém aprofundou tanto tal ciência como a sex star Litle Oral Annie. Esta senhora era uma perfeccionista e depois do lançamento da moda pela Linda Boreman, foi ela quem investigou a fundo o problema larinjo-esófágico. Isto é: Como engolir o Sardão até mais Não!


Dirão vocês, pois então o que fez a Linda? Certo, também o fez, mas o Harry Reems do Deepthroat, apresentava uns míseros 17 a 18 cms, ao passo que o John Holmes amandava-se com 34 cm de comprido por 6 de diâmetro e a Little Oral Annie regurgitava aquilo tudo até bater Beiçola com Barrigola. Do Rei, claro. The King. Haja respeito e Paz à sua alma. Que a Força esteja com ele!


Já imaginaram 34 cms lá para dentro? E mais 6 cm de diâmetro! Irra! É preciso amor à arte. E dirá o estimado leitor: Impossível! Não, não é, e a Parducci, também ela defensora do Não há Impossíveis, fez Eureka dando com a maneira de esófagar o menir. O melhor exemplo é o filme “Thunderland In Wonderland”, onde a Little Annie contracena com Holmes. Como não se pode mostrar aqui o filme, a gente passa a explicar: basta meter a mão num boião de Vaselina e rechear a boca e garganta com doses generosas da viscosa e milagrosa pomada, que tão altos e profundos serviços tem prestado à humanidade. A menina Loa, fazia-o e em abundância. Fazia e ainda faz um bocado de impressão, mas que diabo os porcos comem coisas bem piores e andam gordos.


A Little Oral Annie, nascida em 1960, vive hoje em San Jerónimo na Califórnia onde vive com o músico Buddy Owen e dois filhos. Retirou-se das lides de engolidora de espadas, no final dos anos 80 com cerca de 35 filmes no curriculum, por onde passaram sardões bem aviados como John Leslie, Jamie Gillis, Tom Byron e Ron Jeremy. Haja vaselina que a coisa vai.


Mas também aqui há um episódio caricato. A polémica instalou-se na indústria e a coisa acelerou o fim da carreira da santinha, quando esta teimava e se recusava sucessivamente a contracenar com actores negros. Nem curtos nem compridos, nem largos nem estreitos. A menina que até fez filmes de bondage arrepiantes de dor, que engoliu o mastodonte do Holmes, que empalou o eucalipto do Jeremy, que encantou a cobra cuspideira do Byron e que engoliria o mundo desde que lhe dessem um bojão de pomada, recusava a negritude. Traçou a sua linha na cor da pele e dali não passava Pretos é que não. Nem com vaselina.

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